ONG diz que aumentou o desmatamento na Mata Atlântica

O desmatamento na Mata Atlântica aumentou 29% de 2011 para 2012, de acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentado hoje (4) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o atlas, houve supressão de vegetação nativa de 23.548 hectares (ha), o equivalente a 235 quilômetros quadrados. Destes 21.977 ha correspondem a desflorestamentos, 1.554 ha a eliminação de vegetação de restinga e 17 ha a vegetação de mangue. É a maior área atingida desde 2008.
Foram avaliados os 17 estados do bioma, sendo 81% de áreas sem cobertura de nuvens. O levantamento abrange, pela primeira vez, o estado do Piauí, cujos remanescentes florestais totalizam 34% da área original protegida pela Lei da Mata Atlântica. Com a inclusão do Piauí no mapeamento da área de aplicação da lei, a área original restante de Mata Atlântica, segundo a ONG, é 8,5%. Sem o Piauí ficaria em 7,9%. Quando considerados os pequenos fragmentos de mata o bioma chega a 12,5%.
Minas Gerais é, pela quarta vez, o estado que mais desmata, sendo o responsável por metade do desmatamento no último ano. Foram perdidos em Minas Gerais 10.752 ha, o correspondente a 70% do desmate, quando comparado com o período anterior. Em segundo lugar vem a Bahia com a perda de 4.516 ha e o Piauí que, mesmo monitorado pela primeira vez, assumiu o terceiro lugar da lista, com a perda de 2.658 ha.
Segundo a diretora de gestão do conhecimento e coordenadora do Atlas pela Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, com os números em mãos, a SOS Mata Atlântica esteve com o secretário do Meio Ambiente de Minas Gerais, no final do ano passado, para apresentar os resultados, mas como não obteve respostas, decidiu recorrer ao Ministério Público.
“É um estado extremamente crítico. Vamos protocolar um ofício na semana que vem e faremos uma apresentação no Ministério Público pedindo uma moratória, para que o governo do estado não dê mais autorização para supressão de vegetação nativa, para qualquer finalidade, e para que seja feita uma revisão de todas as autorizações dadas nos últimos tempos”, disse.
O coordenador-geral da Promotoria do Meio Ambiente de Minas Gerais, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que, a partir dos dados, as ações de resgate do desmatamento do estado passaram a ser prioridade. “Estamos preocupados porque vemos no nosso estado uma flexibilização das leis florestais”, disse.
Foram avaliados os 17 estados do bioma, sendo 81% de áreas sem cobertura de nuvens. O levantamento abrange, pela primeira vez, o estado do Piauí, cujos remanescentes florestais totalizam 34% da área original protegida pela Lei da Mata Atlântica. Com a inclusão do Piauí no mapeamento da área de aplicação da lei, a área original restante de Mata Atlântica, segundo a ONG, é 8,5%. Sem o Piauí ficaria em 7,9%. Quando considerados os pequenos fragmentos de mata o bioma chega a 12,5%.
Minas Gerais é, pela quarta vez, o estado que mais desmata, sendo o responsável por metade do desmatamento no último ano. Foram perdidos em Minas Gerais 10.752 ha, o correspondente a 70% do desmate, quando comparado com o período anterior. Em segundo lugar vem a Bahia com a perda de 4.516 ha e o Piauí que, mesmo monitorado pela primeira vez, assumiu o terceiro lugar da lista, com a perda de 2.658 ha.
Segundo a diretora de gestão do conhecimento e coordenadora do Atlas pela Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, com os números em mãos, a SOS Mata Atlântica esteve com o secretário do Meio Ambiente de Minas Gerais, no final do ano passado, para apresentar os resultados, mas como não obteve respostas, decidiu recorrer ao Ministério Público.
“É um estado extremamente crítico. Vamos protocolar um ofício na semana que vem e faremos uma apresentação no Ministério Público pedindo uma moratória, para que o governo do estado não dê mais autorização para supressão de vegetação nativa, para qualquer finalidade, e para que seja feita uma revisão de todas as autorizações dadas nos últimos tempos”, disse.
O coordenador-geral da Promotoria do Meio Ambiente de Minas Gerais, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que, a partir dos dados, as ações de resgate do desmatamento do estado passaram a ser prioridade. “Estamos preocupados porque vemos no nosso estado uma flexibilização das leis florestais”, disse.
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