Grupos farmacêuticos usaram habitantes da Alemanha Oriental como cobaias

Estima-se que mais de 50 mil pessoas da antiga Alemanha comunista tenham servido como cobaia, muitas vezes sem
estarem cientes e em alguns casos perdendo a vida.
BERLIM (AFP) - Mais de 50 mil habitantes da Alemanha Oriental foram utilizados como cobaias por grupos farmacêuticos ocidentais, muitas vezes sem estarem cientes e em alguns casos perdendo a vida, de acordo com um artigo do semanário Der Spiegel publicado neste domingo 12.
No total, mais de 600 estudos foram realizados em 50 clínicas até a queda do Muro de Berlim, em 1989, indica semanário, que cita documentos inéditos do ministério da Saúde da Alemanha Oriental e do Instituto alemão dos medicamentos.
Os arquivos revelam dois casos de mortes em Berlim Oriental por testes com Trental, um produto destinado a facilitar a circulação sanguínea desenvolvido pelo laboratório da Alemanha Ocidental Hoechst (atualmente fundido com o Sanofi) e outros dois mortos perto de Magdeburgo durante testes com um remédio para a hipertensão realizado para o Sandoz, depois adquirido pelo grupo suíço Novartis.
Muitas vezes, os pacientes eram incapazes de dar um pleno consentimento, como os trinta prematuros que testaram EPO em um hospital berlinês ou os alcoólatras em pleno delirium tremens que receberam Nimodipin da Bayer, remédio que melhora a circulação sanguínea cerebral.
Os laboratórios ofereciam até 800 mil marcos alemães (400 mil euros) por estudo.
Interrogadas pelo Der Spiegel, as empresas mencionadas destacaram que os incidentes ocorreram há muito tempo e que, a princípio, os testes respondem a protocolos muito rígidos.
estarem cientes e em alguns casos perdendo a vida.
BERLIM (AFP) - Mais de 50 mil habitantes da Alemanha Oriental foram utilizados como cobaias por grupos farmacêuticos ocidentais, muitas vezes sem estarem cientes e em alguns casos perdendo a vida, de acordo com um artigo do semanário Der Spiegel publicado neste domingo 12.
No total, mais de 600 estudos foram realizados em 50 clínicas até a queda do Muro de Berlim, em 1989, indica semanário, que cita documentos inéditos do ministério da Saúde da Alemanha Oriental e do Instituto alemão dos medicamentos.
Os arquivos revelam dois casos de mortes em Berlim Oriental por testes com Trental, um produto destinado a facilitar a circulação sanguínea desenvolvido pelo laboratório da Alemanha Ocidental Hoechst (atualmente fundido com o Sanofi) e outros dois mortos perto de Magdeburgo durante testes com um remédio para a hipertensão realizado para o Sandoz, depois adquirido pelo grupo suíço Novartis.
Muitas vezes, os pacientes eram incapazes de dar um pleno consentimento, como os trinta prematuros que testaram EPO em um hospital berlinês ou os alcoólatras em pleno delirium tremens que receberam Nimodipin da Bayer, remédio que melhora a circulação sanguínea cerebral.
Os laboratórios ofereciam até 800 mil marcos alemães (400 mil euros) por estudo.
Interrogadas pelo Der Spiegel, as empresas mencionadas destacaram que os incidentes ocorreram há muito tempo e que, a princípio, os testes respondem a protocolos muito rígidos.
Últimas Notícias

Brasil / Mundo
CBF abre o jogo sobre camisa vermelha da Seleção Brasileira

Brasil / Mundo
Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai para R$ 11 milhões

Entretenimento
Quem é Ana Paula Leme, ex-panicat presa de novo após tumulto com PMs

Esporte
PSG abre vantagem sobre Arsenal por vaga na final da Liga dos Campeões

Brasil / Mundo
'Eu me sinto envergonhada por ser mãe', diz cantora sobre romance da filha, Hanna Santos, com Artur Jorge
Vídeos mais vistos

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Protesto na antiga sede do ASA

TV JÁ É