A cidade chinesa de Bayannur, na região autônoma da Mongólia Interior, emitiu alerta de nível 3 até o final do ano, após a detecção de um caso de peste bubônica. Um camponês, diagnosticado com a doença está internado em estado estável.

O alerta é para prevenir possíveis surtos da doença, também conhecida como peste negra, e que foi a pandemia mais devastadora registada na história da humanidade, dizimando cerca de metade da população europeia, segundo algumas estimativas.

As autoridades locais pedem que a população tenha cautela na prevenção do contágio e orientaram para que não sejam consumidas carnes de animais que possam causar infecções pela doença.

Além disso, é preciso que as pessoas estejam atentas aos sinais da doença, como febre alta ou mortes repentinas. Os casos devem ser relatados às autoridades sanitárias.

Os sintomas geralmente aparecem em até sete dias da infecção, e ainda é uma doença letal, mas é tratada hoje em dia com antibióticos comuns.

Segundo a BBC, uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Ulan Bator, capital da Mongólia, relatou que a carne crua de marmota e os rins do animal são geralmente utilizados na medicina popular no país. O animal, cuja caça é ilegal, é portador da bactéria e está associado aos casos da praga no país.

Uma das doenças mais temidas do passado

Cerca de 50 milhões de pessoas morreram na África, Ásia e Europa, no século 14, por causa da peste negra. Em 1665, um quinto da população de Londres foi dizimada. Outro grande surto registrado na história da humanidade por conta da doença foi no século 19, na China e na Índia, onde mais de 12 milhões morreram.