Pesquisadores da UFAL se opõem à flexibilização do isolamento em Alagoas

Sem controle da infecção e com baixa taxa de infectados, não é possível pensar em flexibilizar o distanciamento social. É a conclusão dos pesquisadores da Ufal que formam o Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da covid-19. O grupo apresentou um trabalho com dados que apontam números crescentes de novos casos de coronavírus nas últimas semanas em Alagoas.
“Estamos na contramão do mundo. Quando analisamos a evolução da doença em localidades que estão flexibilizando as medidas adotadas para a contenção da pandemia, percebemos que elas só iniciaram quando da queda do número básico de reprodução, representado por Ro, que representa o número médio de pessoas que um infectado contamina. Essa queda reflete na diminuição de casos e óbito”, alertou o professor Gabriel Bádue, da Faculdade de Nutrição.
Integram a equipe do Observatório pesquisadores nas áreas de matemática, epidemiologia, nutrição, ciência social e economia, vinculados ao Núcleo de Bioestatística em Saúde e Nutrição (Fanut); ao Grupo Cidadania e Políticas Públicas (ICS) e à Unidade de Santana do Ipanema da Ufal. Eles avaliam com preocupação o cenário de Alagoas, considerando a baixa adesão voluntária ao distanciamento social, que chegou a 35% nos piores dias, aumentando a taxa de transmissão, e a interiorização da covid-19 que deixa a curva do estado em ascensão exponencial, como apontam os gráficos apresentados.
“Entendemos que o melhor caminho é a definição de indicadores objetivos, baseados em evidências científicas, que estabeleçam as condições que precisam ser alcançadas para que as medidas de isolamento possam ser abrandadas de forma gradual. Essa é a linha que está sendo seguida por países que estão tendo sucesso na retomada de suas atividades de forma compatibilizada com a segurança de suas populações”, reforçou Bádue.
Focado na importância de diminuir o Ro, que reflete na capacidade de transmissão da doença e, consequentemente, no controle, o grupo está alinhado com as perspectivas do Comitê Científico do Consórcio Nordeste. O C4NE considera este fator nos cálculos da matriz a ser adotada pelos estados que atingirem as condições ideais para o início da flexibilização.
O Observatório Alagoano também ressalta a importância de somar esforços no aprofundamento dos estudos sobre o comportamento do vírus no estado para ajudar os gestores na tomada de decisões. O trabalho reforça que ainda estamos dependendo de soluções não-farmacológicas para enfrentar uma pandemia sem data para acabar.
“Apesar do período crítico da pandemia ocorrer ainda em 2020, a gestão da crise da SARS-Cov-2 será uma constante nos próximos anos. No âmbito da administração estadual, uma vez que a doença poderá evoluir em várias ondas de contágio ao longo do tempo e que, apesar dos avanços recentemente anunciados sobre o desenvolvimento de vacinas, não se tem certeza sobre quando serão disponibilizadas as intervenções farmacológicas preventivas ou de tratamento”, ressaltou um trecho do documento, e segue com a concepção dos pesquisadores: “Acreditamos que informações com os pés fincados na realidade permitem que a população crie uma consciência coletiva sobre o significado do momento em que estamos passando. Em relação aos interesses econômicos e produtivos do estado, cabe ao poder público viabilizar estratégias de proteção aos empreendedores”.
“Estamos na contramão do mundo. Quando analisamos a evolução da doença em localidades que estão flexibilizando as medidas adotadas para a contenção da pandemia, percebemos que elas só iniciaram quando da queda do número básico de reprodução, representado por Ro, que representa o número médio de pessoas que um infectado contamina. Essa queda reflete na diminuição de casos e óbito”, alertou o professor Gabriel Bádue, da Faculdade de Nutrição.
Integram a equipe do Observatório pesquisadores nas áreas de matemática, epidemiologia, nutrição, ciência social e economia, vinculados ao Núcleo de Bioestatística em Saúde e Nutrição (Fanut); ao Grupo Cidadania e Políticas Públicas (ICS) e à Unidade de Santana do Ipanema da Ufal. Eles avaliam com preocupação o cenário de Alagoas, considerando a baixa adesão voluntária ao distanciamento social, que chegou a 35% nos piores dias, aumentando a taxa de transmissão, e a interiorização da covid-19 que deixa a curva do estado em ascensão exponencial, como apontam os gráficos apresentados.
“Entendemos que o melhor caminho é a definição de indicadores objetivos, baseados em evidências científicas, que estabeleçam as condições que precisam ser alcançadas para que as medidas de isolamento possam ser abrandadas de forma gradual. Essa é a linha que está sendo seguida por países que estão tendo sucesso na retomada de suas atividades de forma compatibilizada com a segurança de suas populações”, reforçou Bádue.
Focado na importância de diminuir o Ro, que reflete na capacidade de transmissão da doença e, consequentemente, no controle, o grupo está alinhado com as perspectivas do Comitê Científico do Consórcio Nordeste. O C4NE considera este fator nos cálculos da matriz a ser adotada pelos estados que atingirem as condições ideais para o início da flexibilização.
O Observatório Alagoano também ressalta a importância de somar esforços no aprofundamento dos estudos sobre o comportamento do vírus no estado para ajudar os gestores na tomada de decisões. O trabalho reforça que ainda estamos dependendo de soluções não-farmacológicas para enfrentar uma pandemia sem data para acabar.
“Apesar do período crítico da pandemia ocorrer ainda em 2020, a gestão da crise da SARS-Cov-2 será uma constante nos próximos anos. No âmbito da administração estadual, uma vez que a doença poderá evoluir em várias ondas de contágio ao longo do tempo e que, apesar dos avanços recentemente anunciados sobre o desenvolvimento de vacinas, não se tem certeza sobre quando serão disponibilizadas as intervenções farmacológicas preventivas ou de tratamento”, ressaltou um trecho do documento, e segue com a concepção dos pesquisadores: “Acreditamos que informações com os pés fincados na realidade permitem que a população crie uma consciência coletiva sobre o significado do momento em que estamos passando. Em relação aos interesses econômicos e produtivos do estado, cabe ao poder público viabilizar estratégias de proteção aos empreendedores”.
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