MPE questiona Prefeitura de Cajueiro após gestor anunciar distribuição de kit contra covid-19
Em live na redes sociais, o prefeito de Cajueiro, Palmery Neto, e o médico Denilson anunciaram a distribuição de um kit milagroso para tratar o novo coronavírus. Segundo as falas do prefeito, o composto, chamado por ele de "água milagrosa" é um coquetel contendo cloroquina, azitromicina e nitazoxanida (a Annita).
O tal kit salvador deveria ser tomado nas fases iniciais da doença, até mesmo como forma de prevenção, e seria distribuído para quem precisar, mediante uma autorização do paciente.
Ainda na live, o médico Denilson afirmou que o kit tinha eficácia e que não estava sendo aceito por parte de classe médica apenas por questões de "ideologias políticas".
O assunto foi levado ao conhecimento do Ministério Público do Estado, e a promotoria de Justiça de Cajueiro deu um prazo de 48 horas para que o município apresente o protocolo que está sendo utilizado no combate a covid-19 sobre a distribuição do tal kit.
A promotora de Justiça, Maria Luísa Maia, pede também que apresentem a qualificação da equipe médica responsável pelo atendimento de pessoas infectadas com o uso dos respectivos medicamentos, e se o município oferece estrutura adequada garantindo aparelhamento específico e monitoramento.
A promotoria também solicitou que o Município apresente cópia dos termos de consentimento para realização do referido tratamento, encaminhe cópia do processo de aquisição dos medicamentos supracitados, devendo informar, além do procedimento licitação e/ou dispensa, o nome do fornecedor dos medicamentos, valor total gasto e valor individualizado das drogas, bem como a quantidade adquirida de cada remédio.
Após a live do gestor municipal e do médico, o Portal Já É Notícia procurou informações sobre o caso junto a assessoria da gestão municipal, no último sábado, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno da assessoria.
O tal kit salvador deveria ser tomado nas fases iniciais da doença, até mesmo como forma de prevenção, e seria distribuído para quem precisar, mediante uma autorização do paciente.
Ainda na live, o médico Denilson afirmou que o kit tinha eficácia e que não estava sendo aceito por parte de classe médica apenas por questões de "ideologias políticas".
O assunto foi levado ao conhecimento do Ministério Público do Estado, e a promotoria de Justiça de Cajueiro deu um prazo de 48 horas para que o município apresente o protocolo que está sendo utilizado no combate a covid-19 sobre a distribuição do tal kit.
A promotora de Justiça, Maria Luísa Maia, pede também que apresentem a qualificação da equipe médica responsável pelo atendimento de pessoas infectadas com o uso dos respectivos medicamentos, e se o município oferece estrutura adequada garantindo aparelhamento específico e monitoramento.
A promotoria também solicitou que o Município apresente cópia dos termos de consentimento para realização do referido tratamento, encaminhe cópia do processo de aquisição dos medicamentos supracitados, devendo informar, além do procedimento licitação e/ou dispensa, o nome do fornecedor dos medicamentos, valor total gasto e valor individualizado das drogas, bem como a quantidade adquirida de cada remédio.
Após a live do gestor municipal e do médico, o Portal Já É Notícia procurou informações sobre o caso junto a assessoria da gestão municipal, no último sábado, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno da assessoria.
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