Mandado de busca e apreensão é cumprido em salas comerciais de Arapiraca

Por Redação com Ascom MPE/AL 19/02/2020 13h01 - Atualizado em 19/02/2020 16h04
Por Redação com Ascom MPE/AL 19/02/2020 13h01 Atualizado em 19/02/2020 16h04
Mandado de busca e apreensão é cumprido em salas comerciais de Arapiraca
Foto: Anderson Macena/MPEAL
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quarta-feira, 19, em um prédio comercial, onde três suspeitos possuem salas, em Arapiraca. O mandado é um desdobramento da Operação Senhor do Sol, deflagrada em dezembro de 2019 em cidades do Agreste.

A Operação foi deflagrada pelo Gaesf, em conjunto com a Sefaz e outros órgãos de segurança, e tem o propósito de desbaratar uma Organização Criminosa (Orcrim) envolvida com sonegação fiscal, lavagem, corrupção funcional, crimes de falsidade, entre outros ilícitos.

A ação desta quarta-feira, 19, contou com o apoio do 3º Batalhão da Polícia Militar. Foram recolhidos vários documentos e arquivos digitais que servirão para reforçar as provas contra os acusados.

Segundo o Gaesf, o débito tributário do grupo criminoso, apelidado de ‘Poder Divino’, ocasionou um prejuízo aos cofres do estado em cerca de R$ 108 milhões. Tal montante foi calculado após o levantamento realizado pela Sefaz em diversas maquiagens fiscais, abertura de empresas de fachada e a inserção de ‘laranjas’ e ‘testas de ferro’ que ficavam responsáveis pela dívida tributária, blindando os chefes da organização.

Na ocasião, foram cumpridos mais de 150 mandados de busca e apreensão e prisão. Os principais alvos do bando foram presos, incluindo o responsável contábil que montou o esquema de fraudes para diversas empresas.

O Gaesf já ofertou denúncia contra os acusados pelo esquema contábil, estando, agora, em fase de encerramento das ações penais que envolvem os demais membros da Orcrim.

No dia da operação foram apreendidos veículos, celulares, computadores e cerca de R$ 800 mil em dinheiro e cheques.

A Senhor do Sol contou com o envolvimento de aproximadamente 400 pessoas, profissionais ligados ao próprio Gaesf, a Sefaz e as Polícias Civil e Militar.