'Denegriram os homossexuais', diz advogado que processa Porta dos Fundos por R$ 1 bilhão
O especial de Natal lançado no final do ano passado pelo Porta dos Fundos e Netflix ainda está dando o que falar. Em nome da Igreja Pentecostal Brasa Viva, o advogado Anselmo Melo está processando as duas empresas pelo valor de R$ 1 bilhão, na 5ª Vara Civil do Fórum de Campo Grande do TJ do Rio de Janeiro. A Última Tentação de Cristo, título que teve o especial da Netflix, é "infame e satiriza símbolos sagrados do cristianismo" segundo o profissional.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, ele explica como chegou às cifras de R$ 1 bilhão como valor indenizatório: "Como se mede um valor de um prejuízo, por exemplo, da imagem denegrida de uma jornalista? Agora pega esse valor e multiplica por milhões de brasileiros que tiveram de engolir total afronta à dignidade de Cristo, que é adorado em todo o mundo. Ofensa a fé de mais de 1 bilhão de pessoas que se declaram cristãs no mundo inteiro".
No entanto, ele enfatiza que o objetivo da igreja, caso vença o processo, não é o enriquecimento, mas sim transformar a situação em algo verdadeiramente benéfico para a sociedade: "O valor da indenização não irá para a igreja e sim para todas as instituições filantrópicas do Brasil, objetivando tornar uma sociedade com mais respeito e dignidade. A igreja entende que o Porta dos Fundos e a Netflix estão prestando um desserviço para a sociedade, e que por isso a compensação indenizatória é justificável".
"Todas as vezes que alguma categoria ou religião se sente desrespeitada, ela pode entrar na Justiça. Mas alguns diriam que esse tipo de ação é um ato de censura. No entanto, censura é proibir. Liberdade de expressão é falar ou ter opinião sobre qualquer assunto", explica.
E vai além: "Se não existirem limites, poderíamos dizer então que a profissão de jornalista é para vagabundos ou para drogados. Esse tipo de declaração pode até ser noticiada, mas quem noticiar poderá ser processado por danos morais".
Caso inédito
Essa é a primeira vez que o advogado processa um programa ou atração do tipo. "Jamais se chegou a crueldade em rede mundial. Inclusive procurei saber através do meu registro na OAB se eu já tive outros casos como esse. Pesquise e verá que nunca tive. Mas agora terão outros mais", promete.
Anselmo Melo assegura que assistiu ao especial da Netflix na íntegra para poder entrar com o processo bilionário e detalha o que considera infame no conteúdo:
"Você pode até brincar com religião ou outras categorias na sociedade, mas jamais mudar o que a sociedade acredita o que é bom e os ajuda a vencer os problemas".
"Agora, difamar uma imagem adorada pelo mundo inteiro e ainda usar a homossexualidade como chacota, como se ser homossexual fosse motivo de brincadeira, não pode. Eles também denegriram a imagem de todos os homossexuais, faltando com respeito. Foram muito infelizes", conclui.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, ele explica como chegou às cifras de R$ 1 bilhão como valor indenizatório: "Como se mede um valor de um prejuízo, por exemplo, da imagem denegrida de uma jornalista? Agora pega esse valor e multiplica por milhões de brasileiros que tiveram de engolir total afronta à dignidade de Cristo, que é adorado em todo o mundo. Ofensa a fé de mais de 1 bilhão de pessoas que se declaram cristãs no mundo inteiro".
No entanto, ele enfatiza que o objetivo da igreja, caso vença o processo, não é o enriquecimento, mas sim transformar a situação em algo verdadeiramente benéfico para a sociedade: "O valor da indenização não irá para a igreja e sim para todas as instituições filantrópicas do Brasil, objetivando tornar uma sociedade com mais respeito e dignidade. A igreja entende que o Porta dos Fundos e a Netflix estão prestando um desserviço para a sociedade, e que por isso a compensação indenizatória é justificável".
"Todas as vezes que alguma categoria ou religião se sente desrespeitada, ela pode entrar na Justiça. Mas alguns diriam que esse tipo de ação é um ato de censura. No entanto, censura é proibir. Liberdade de expressão é falar ou ter opinião sobre qualquer assunto", explica.
E vai além: "Se não existirem limites, poderíamos dizer então que a profissão de jornalista é para vagabundos ou para drogados. Esse tipo de declaração pode até ser noticiada, mas quem noticiar poderá ser processado por danos morais".
Caso inédito
Essa é a primeira vez que o advogado processa um programa ou atração do tipo. "Jamais se chegou a crueldade em rede mundial. Inclusive procurei saber através do meu registro na OAB se eu já tive outros casos como esse. Pesquise e verá que nunca tive. Mas agora terão outros mais", promete.
Anselmo Melo assegura que assistiu ao especial da Netflix na íntegra para poder entrar com o processo bilionário e detalha o que considera infame no conteúdo:
"Você pode até brincar com religião ou outras categorias na sociedade, mas jamais mudar o que a sociedade acredita o que é bom e os ajuda a vencer os problemas".
"Agora, difamar uma imagem adorada pelo mundo inteiro e ainda usar a homossexualidade como chacota, como se ser homossexual fosse motivo de brincadeira, não pode. Eles também denegriram a imagem de todos os homossexuais, faltando com respeito. Foram muito infelizes", conclui.
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