Cientistas desenvolvem anticoncepcional de dose única mensal
Seria seu sonho que inventassem uma pílula anticoncepcional que você só precisasse tomar uma vez por mês? Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, estão trabalhando para isso.
Segundo os especialistas, o contraceptivo funciona porque foi desenvolvido para permanecer três semanas no estômago da mulher, liberando o medicamento gradualmente. Isso ocorre graças à cápsula gelationosa que reveste o medicamento e se dissolve aos poucos, liberando todos os dias a mesma concentração da droga na corrente sanguínea que a pílula convencional.
Para testar a novidade, os especialistas medicaram porcos e então mediram a concentração da droga no organismo dos animais durante o mês. Para ser utilizado em humanos, o produto deverá ser aperfeiçoado, para que a cápsula possa resistir aos ácidos do trato digestivo, garantindo sua eficácia.
Os pesquisadores do MIT esperam que o medicamento ajude mulheres do mundo inteiro, facilitando suas vidas e aprimorando a forma como utilizam píluas anticoncepcionais. "Apresentar uma versão mensal de um medicamento contraceptivo pode ter um tremendo impacto na saúde global", ressaltou Ameya Kirtane, uma das cientistas. "O impacto que os contraceptivos orais podem ter na saúde humana e na igualdade de gênero não pode ser ignorado."
Como explicaram os autores em comunicado, é comum que as mulheres esqueçam de tomar a pílula todos os dias, o que afeta a eficácia do contracepctivo — estima-se que cerca de 9% das mulheres que tomam esses remédios engravidem a cada ano.
“Esperamos que este trabalho, o primeiro exemplo de uma pílula ou cápsula de dose mensal que temos conhecimento, algum dia leve a novas modalidades e opções potencialmente novas para a saúde da mulher, além de outras indicações”, disse Robert Langer, membro da pesquisa, em declaração à imprensa.
Segundo Kimberly Scarsi, professora da Universidade de Nebraska, que não participou da pesquisa, a falta de acesso a contraceptivos contribui para a morte de mulheres e de recém-nascidos todos os anos. "Um contraceptivo oral de dose mensal forneceria uma opção discreta e não invasiva de controle de natalidade que poderia melhorar significativamente a adesão aos medicamentos para dar às mulheres mais controle sobre suas decisões de saúde e planejamento familiar", afirmou.
Segundo os especialistas, o contraceptivo funciona porque foi desenvolvido para permanecer três semanas no estômago da mulher, liberando o medicamento gradualmente. Isso ocorre graças à cápsula gelationosa que reveste o medicamento e se dissolve aos poucos, liberando todos os dias a mesma concentração da droga na corrente sanguínea que a pílula convencional.
Para testar a novidade, os especialistas medicaram porcos e então mediram a concentração da droga no organismo dos animais durante o mês. Para ser utilizado em humanos, o produto deverá ser aperfeiçoado, para que a cápsula possa resistir aos ácidos do trato digestivo, garantindo sua eficácia.
Os pesquisadores do MIT esperam que o medicamento ajude mulheres do mundo inteiro, facilitando suas vidas e aprimorando a forma como utilizam píluas anticoncepcionais. "Apresentar uma versão mensal de um medicamento contraceptivo pode ter um tremendo impacto na saúde global", ressaltou Ameya Kirtane, uma das cientistas. "O impacto que os contraceptivos orais podem ter na saúde humana e na igualdade de gênero não pode ser ignorado."
Como explicaram os autores em comunicado, é comum que as mulheres esqueçam de tomar a pílula todos os dias, o que afeta a eficácia do contracepctivo — estima-se que cerca de 9% das mulheres que tomam esses remédios engravidem a cada ano.
“Esperamos que este trabalho, o primeiro exemplo de uma pílula ou cápsula de dose mensal que temos conhecimento, algum dia leve a novas modalidades e opções potencialmente novas para a saúde da mulher, além de outras indicações”, disse Robert Langer, membro da pesquisa, em declaração à imprensa.
Segundo Kimberly Scarsi, professora da Universidade de Nebraska, que não participou da pesquisa, a falta de acesso a contraceptivos contribui para a morte de mulheres e de recém-nascidos todos os anos. "Um contraceptivo oral de dose mensal forneceria uma opção discreta e não invasiva de controle de natalidade que poderia melhorar significativamente a adesão aos medicamentos para dar às mulheres mais controle sobre suas decisões de saúde e planejamento familiar", afirmou.
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