Simpatizantes convocam protesto a favor de Jair Bolsonaro em Alagoas
Com PSL rachado nacionalmente, simpatizantes convocam população a tomar às ruas do Brasil, no próximo domingo (26), em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em Alagoas, o deputado estadual Cabo Bebeto (PSL), por meio de sua assessoria, confirmou presença no ato que será realizado na orla de Maceió. Um dos articuladores do protesto, o Movimento Vem Pra Rua, tem divulgado em sua rede social que o ato é contra a postura do Centrão, que reúne partidos como PP, PRB, DEM e SD.
"O meu voto tem que ser respeitado! A mudança que a gente quer, não será feita agora, começou agora. Espero que a vontade do povo prevaleça", declarou Bebeto, reforçando a necessidade de a população ir às ruas e defender "o direito assegurado nas urnas".
Depois do comunicado ser postado, centenas de seguidores confirmaram presença no protesto que deve contar com simpatizantes usando as cores da bandeira do brasil. A concentração será no Corredor Vera Arruda, em Maceió, no mesmo local dos protestos favoráveis ao Impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT).
"Concordo! Chega de tantas falcatruas em nosso País. Querem derrubar o nosso presidente, mas eles não vão conseguir vencer o bem, até porque o bem está ao lado da verdade e da justiça", respondeu um seguir do Cabo Bebeto.
A ideia dos apoiadores de Jair Bolsonaro é atrair um contingente de pessoas superior ao que foi mobilizado no dia 15 de maio, em mais de 200 cidades, contra o contingenciamento de 30% anunciado pelo governo para as universidades, mas tratado como corte pelos partidos de oposição, CUT, UNE, Conlutas e UBES.
Com informações divergentes, os organizadores disseram que colocaram 10 mil pessoas contra o governo nas ruas de Maceió. Por sua vez, já a Polícia Militar trabalhou com a informação de que estavam presentes apenas 5 mil manifestantes.
Privilégios
Um dos articuladores da passeata, em Alagoas, Leonardo Dias, que lidera o Movimento Brasil, destaca que apenas com a pressão popular será possível garantir que a "nova política" lute contra privilégios, a burocracia e os "petrolões" e "mensalões".
"A eleição do Bolsonaro representou um rompimento com o estamento burocrático e a elite política deste país. O que estamos assistindo é justamente o efeito deste rompimento. De um lado, temos o governo eleito para derrubar privilégios e acabar com os "mensalões" e "petrolões" nas suas relações com o Congresso Nacional. Do outro, o tal Centrão, formado por parlamentares acostumados a usar os seus mandatos para sustentar, com dinheiro público, suas vidas de luxo", expôs Leonardo.
Em sua avaliação, Leonardo Dias avalia que as reformas, em especial a da Previdência, que já tramita na Câmara dos Deputados, não podem ser atrapalhadas por grupos políticos que sempre estiveram articulando políticas contra o País.
"O ato do dia 26 vem mostrar, mais uma vez, à elite política que o Brasil mudou. Vamos exigir que o Centrão pare de atrapalhar a vida do brasileiro e aprove imediatamente as reformas apresentadas pelo Governo", concluiu Dias.
Divergência
Desta vez, ao contrário dos atos realizados "contra corrupção" e em apoio ao juiz e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, e favor do impeachment de Dilma, não há unanimidades entre os manifestantes sobre o ato do próximo domingo. Dentro do próprio PSL e entre partidos como o Pros e o PSDB, há quem acredite que a pauta é difusa e pode pôr em risco a união política construída antes das eleições.
Notória apoiadora do presidente Bolsonaro, a professora e deputada estadual Janaína Paschoal (PSL), de São Paulo, é contra os protestos por acreditar que põem em risco a estabilidade política e institucionalidade do Brasil. Em seu microblog na rede Twitter, ela fez várias postagens com críticas ao governo e aos organizadores.
"Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm racionalidade. O presidente foi eleito para governar nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá", escreveu Janaína.
Em outro texto postando também no Twitter, ela mantém a postura crítica ao governo Bolsonaro: "Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", apelou Janaína.
A parlamentar alerta, ainda, que caso os protestos não reúnam um número superior de pessoas os protestos da oposição, pode sugerir que o presidente perdeu apoio popular, agravando com a isso a crise política no Planalto.
Risco
Na mesma linha, o Movimento Brasil Livre (MBL), que ganhou popularidade entre os anti-petistas na época do impeachment de Dilma Rousseff e que tem como expoente na Câmara Federal, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), classificou a mobilização do próximo domingo como sendo contaminada por "pautas antirrepublicanas", como a invasão do Congresso Nacional e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Defender e fechar o Supremo é coisa de revolucionário. Não tem nada de conservador, não tem nada de liberal", rebateu Kim. Em nota, também publicada no Twitter, o MBL esclarece as razões de sua ausência.
"O meu voto tem que ser respeitado! A mudança que a gente quer, não será feita agora, começou agora. Espero que a vontade do povo prevaleça", declarou Bebeto, reforçando a necessidade de a população ir às ruas e defender "o direito assegurado nas urnas".
Depois do comunicado ser postado, centenas de seguidores confirmaram presença no protesto que deve contar com simpatizantes usando as cores da bandeira do brasil. A concentração será no Corredor Vera Arruda, em Maceió, no mesmo local dos protestos favoráveis ao Impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT).
"Concordo! Chega de tantas falcatruas em nosso País. Querem derrubar o nosso presidente, mas eles não vão conseguir vencer o bem, até porque o bem está ao lado da verdade e da justiça", respondeu um seguir do Cabo Bebeto.
A ideia dos apoiadores de Jair Bolsonaro é atrair um contingente de pessoas superior ao que foi mobilizado no dia 15 de maio, em mais de 200 cidades, contra o contingenciamento de 30% anunciado pelo governo para as universidades, mas tratado como corte pelos partidos de oposição, CUT, UNE, Conlutas e UBES.
Com informações divergentes, os organizadores disseram que colocaram 10 mil pessoas contra o governo nas ruas de Maceió. Por sua vez, já a Polícia Militar trabalhou com a informação de que estavam presentes apenas 5 mil manifestantes.
Privilégios
Um dos articuladores da passeata, em Alagoas, Leonardo Dias, que lidera o Movimento Brasil, destaca que apenas com a pressão popular será possível garantir que a "nova política" lute contra privilégios, a burocracia e os "petrolões" e "mensalões".
"A eleição do Bolsonaro representou um rompimento com o estamento burocrático e a elite política deste país. O que estamos assistindo é justamente o efeito deste rompimento. De um lado, temos o governo eleito para derrubar privilégios e acabar com os "mensalões" e "petrolões" nas suas relações com o Congresso Nacional. Do outro, o tal Centrão, formado por parlamentares acostumados a usar os seus mandatos para sustentar, com dinheiro público, suas vidas de luxo", expôs Leonardo.
Em sua avaliação, Leonardo Dias avalia que as reformas, em especial a da Previdência, que já tramita na Câmara dos Deputados, não podem ser atrapalhadas por grupos políticos que sempre estiveram articulando políticas contra o País.
"O ato do dia 26 vem mostrar, mais uma vez, à elite política que o Brasil mudou. Vamos exigir que o Centrão pare de atrapalhar a vida do brasileiro e aprove imediatamente as reformas apresentadas pelo Governo", concluiu Dias.
Divergência
Desta vez, ao contrário dos atos realizados "contra corrupção" e em apoio ao juiz e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, e favor do impeachment de Dilma, não há unanimidades entre os manifestantes sobre o ato do próximo domingo. Dentro do próprio PSL e entre partidos como o Pros e o PSDB, há quem acredite que a pauta é difusa e pode pôr em risco a união política construída antes das eleições.
Notória apoiadora do presidente Bolsonaro, a professora e deputada estadual Janaína Paschoal (PSL), de São Paulo, é contra os protestos por acreditar que põem em risco a estabilidade política e institucionalidade do Brasil. Em seu microblog na rede Twitter, ela fez várias postagens com críticas ao governo e aos organizadores.
"Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm racionalidade. O presidente foi eleito para governar nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá", escreveu Janaína.
Em outro texto postando também no Twitter, ela mantém a postura crítica ao governo Bolsonaro: "Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", apelou Janaína.
A parlamentar alerta, ainda, que caso os protestos não reúnam um número superior de pessoas os protestos da oposição, pode sugerir que o presidente perdeu apoio popular, agravando com a isso a crise política no Planalto.
Risco
Na mesma linha, o Movimento Brasil Livre (MBL), que ganhou popularidade entre os anti-petistas na época do impeachment de Dilma Rousseff e que tem como expoente na Câmara Federal, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), classificou a mobilização do próximo domingo como sendo contaminada por "pautas antirrepublicanas", como a invasão do Congresso Nacional e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Defender e fechar o Supremo é coisa de revolucionário. Não tem nada de conservador, não tem nada de liberal", rebateu Kim. Em nota, também publicada no Twitter, o MBL esclarece as razões de sua ausência.
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