Polícia Federal prende advogado alagoano suspeito de ameaçar ministro do STF

Por Redação com Gazetaweb 21/03/2019 11h11 - Atualizado em 21/03/2019 14h02
Por Redação com Gazetaweb 21/03/2019 11h11 Atualizado em 21/03/2019 14h02
Polícia Federal prende advogado alagoano suspeito de ameaçar ministro do STF
Foto: Reprodução TV Gazeta
Uma operação da Polícia Federal resultou na prisão de um advogado alagoano suspeito de ameaçar o Ministro Dias Toffoli, que atualmente é presidente do Superior Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu na manhã desta quinta-feira (21).
 
O advogado Adriano Argolo foi preso em casa, no bairro Guaxuma, em Maceió. O mandado foi expedido pelo ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes. O aparelho celular do advogado foi apreendido pelos policiais federais. A acusação é de que Argolo teria postado nas redes sociais, em novembro do ano passado, uma mensagem endereçada ao ministro Dias Toffoli, que atualmente preside o STF. A postagem tem cunho ameaçador, segundo a PF. 
 
Apesar das postagens em sua conta do twitter, Adriano Argolo nega que tenha sido autor de mensagem ameaçadora. Ela afirma que sua conta na rede social foi clonada. O profissional, no entanto, admite que boa parte de suas postagens é de cunho político e crítico, mas nunca para ameaçar qualquer membro do Poder Judiciário.
 
"Faço críticas pontuais, tenho cerca de 26 mil seguidores no Twitter e todos percebem que faço diversas críticas políticas. Critiquei o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma, as várias nuances da Lava Jato, mas jamais seria capaz de fazer uma ameaça a um ministro do Supremo Tribunal Federal. Isto só acontece por uma pessoa que desconhece as leis. Minha conta foi clonada", argumenta.
 
Outras ordens judiciais estão sendo cumpridas com o mesmo objetivo em diferentes partes do país, todas expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Os alvos são pessoas que utilizaram perfis pessoais nas redes sociais para disseminar mensagens ofensivas e até com ameaças explícitas contras membros do Supremo. As postagens já foram anexadas aos autos.
 
Ele irá acionar o corpo de advogados que o defendem para entrar com um recurso para trancar a ação, alegando absoluta falta de provas e indícios que o incriminam neste inquérito.