MPE investiga apologia a massacre em Suzano por alunos de escola em Palmeira dos Índios

Por Redação com Gazetaweb.com 19/03/2019 13h01 - Atualizado em 19/03/2019 16h04
Por Redação com Gazetaweb.com 19/03/2019 13h01 Atualizado em 19/03/2019 16h04
MPE investiga apologia a massacre em Suzano por alunos de escola em Palmeira dos Índios
As mensagens foram postadas nas redes sociais de dois estudantes - Foto: Reprodução/Instagram
Após ser informado de que um grupo de alunos do Centro Educacional Cristo Redentor, em Palmeira dos Índios, fizeram publicações nas redes sociais que têm conotação favorável ao massacre na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), o promotor Sérgio Vieira Leite, que atua naquela comarca, marcou uma reunião para a tarde desta terça-feira (19), para discutir o assunto.

A audiência será na sede da promotoria de Palmeira dos Índios e contará com representantes da direção do colégio em questão.

O promotor Sérgio Vieira Leite atua, no momento, na área da Infância e da Juventude, e, de acordo com a assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), não vai passar detalhes do início da apuração do caso até que se reúna com representantes da escola e reúna todos os elementos suficientes.

O caso

Pais e alunos do centro educacional ficaram em alerta na manhã desta terça-feira (19) após supostas ameaças feitas por jovens do terceiro ano do Ensino Médio. As mensagens foram postadas nas redes sociais dos dois estudantes.

Em um deles, aparece o print de uma imagem com a frase de uma música que diz "é melhor vocês correrem, correrem mais rápido que a minha arma". A sentença é acompanhada pela foto de um homem com um revólver na mão.

A situação logo viralizou em redes de troca de mensagens e muitos pais proibiram os filhos de ir ao colégio nesta terça. Assessor jurídico da unidade escolar, o advogado Fabiano Passos informou à Tribuna do Sertão que a escola já identificou os dois jovens e está tomando providências.

Ele afirmou ainda que todos os estudantes foram liberados das aulas e que foram adotadas medidas de segurança. O caso foi comunicado ao Ministério Público Estadual e o Cristo Redentor deve emitir uma nota sobre a situação.

Polícia

A Gazetaweb manteve contato com a Delegacia Regional de Palmeira dos Índios para saber se há alguma investigação iniciada a este respeito. O agente que atendeu a ligação disse que as equipes ainda não foram mobilizadas neste sentido.

Já o 10º Batalhão da PM, sediado naquele município, disse que alguns telefonemas davam conta do temor da população acerca da atitude de alguns alunos da escola nas redes sociais. Entretanto, por falta de evidências de um possível atentado, nenhuma postura foi tomada por parte do comando daquela unidade militar até o momento.