Micaraca é marcada por falta de organização e calote em pagamento de cachê de artistas

Por Redação 18/02/2019 12h12 - Atualizado em 18/02/2019 15h03
Por Redação 18/02/2019 12h12 Atualizado em 18/02/2019 15h03
Micaraca é marcada por falta de organização e calote em pagamento de cachê de artistas
Foto: Divulgação
Quem foi para a Micaraca ocorrida ontem, domingo (17), pelas ruas de Arapiraca ficou surpreso com a velocidade que o cantor Julinho Porradão permaneceu no Trio Elétrico. Isso porque o show do artista durou apenas meia hora.

O primeiro problema na realização do show ocorreu devido ao cachê dos artistas, áudios que circulam nas redes sociais dão conta que a organização do evento não efetuou os devidos pagamentos. Um desses áudios é do cantor Julinho Porradão, afirmando que só subiu ao palco em respeito aos foliões e a população de Arapiraca e região.

Porradão afirma que recebeu apenas mil reais, dinheiro que não dava sequer para pagar o transporte da banda e que ele teve que completar com dinheiro do próprio bolso. “Não recebi meu cachê, Valneijós recebeu só a metade e Seeway recebeu só a metade. Se fosse para pensar em parte financeira eu não tinha nem tocado. O cara simplesmente não pagou a gente, deu um sinal de mil reais, que só ônibus custa mil e quinhentos. Tive que tirar do meu para completar o dinheiro do ônibus”, desabafou o artista.

Outro problema constatado que foi que a organização do evento disse que os shows seriam até as 23 horas, mas excedeu o horário. A Polícia Militar ainda estendeu o evento por meia hora, ocasião em que ocorria o show de Julinho Porradão e que foi obrigado a encerrar o show.

A micaraca foi organizada pelo produtor Jessé Júnior Santos, após sua saída da liga de blocos de Arapiraca. Não há informações sobre as causas dos transtornos de horário e da falta de pagamento aos artistas. O Portal Já É Notícia aguarda contato da organização, caso queira prestar esclarecimentos sobre o evento.