Polícia registra dois casos de violência contra a mulher em Arapiraca

Por Redação 12/11/2018 08h08 - Atualizado em 12/11/2018 11h11
Por Redação 12/11/2018 08h08 Atualizado em 12/11/2018 11h11
Polícia registra dois casos de violência contra a mulher em Arapiraca
Foto: Divulgação | Ilustração
A Polícia Civil registrou duas ocorrências relacionadas a violência contra a mulher em Arapiraca. O primeiro caso foi registrado por volta das 18h, nas proximidades da Escola José Ursulino Malaquias, no bairro Senador Nilo Coelho, onde uma mulher foi agredida pelo próprio companheiro, identificado como Edivânio Pereira, mais conhecido como "Branco". Uma guarnição do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes) foi acionada e colheu o depoimento da vítima. O suspeito fugiu do local e a mulher foi orientada a procurar a Central de Polícia Civil d Arapiraca para confeccionar o Boletim de Ocorrência.

O segundo caso de violência ocorreu na madrugada desta segunda-feira (12), por volta de 1h, no bairro Brasília. Alan Jones Alves, 37 anos, é suspeito de agredir uma mulher de 29 anos. Ele fugiu sem deixar pistas e a polícia o procurou em casas de parentes, entretanto sem êxito. A mulher foi orientada a procurar a Delegacia da Mulher e a Defensoria Pública de Arapiraca.

A Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, garante medidas protetivas de urgência que podem ser concedidas pelo juiz, a pedido do Ministério Público, ou a pedido da própria vítima que se sentir ameaçada. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.

Outra Lei (12.413, de 12/5/2011) permite a decretação de prisão preventiva do agressor, se o crime envolver violência doméstica contra mulher, criança, adolescente, idoso enfermo, ou pessoa com deficiência, para garantir a execução de medidas protetivas de urgência.

Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados através do 180, assim como na Delegacia de Polícia Civil, Delegacia da Mulher e outros órgãos, como Defensoria Pública e Ministério Público podem dar o apoio necessário para ingressar com o processo na Justiça.