Polícia identifica 4º suspeito da morte de Giovanna Cavalcante e conclui investigação

Por Redação com Gazetaweb.com 23/10/2018 18h06 - Atualizado em 23/10/2018 22h10
Por Redação com Gazetaweb.com 23/10/2018 18h06 Atualizado em 23/10/2018 22h10
Polícia identifica 4º suspeito da morte de Giovanna Cavalcante e conclui investigação
Outros três suspeitos do caso morreram durante troca de tiros com policiais na noite de domingo - Foto: Reprodução/Internet
A Polícia Civil informou que concluiu a investigação da morte da adolescente Giovanna Cavalcante, de 15 anos. Um quarto suspeito do crime foi identificado, conforme nota encaminhada pela instituição no fim da tarde desta terça-feira (23).

A participação deste suspeito no caso será detalhada em uma entrevista coletiva, marcada para as 10 horas desta quarta-feira (24), na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Chã de Bebedouro.

Informações sobre o crime serão repassadas pelos delegados Fábio Costa, Thiago Prado e Eduardo Mero.

Outros três suspeitos do caso morreram durante troca de tiros com policiais na noite do último domingo.

Fake News

Vítima de 'fake news', Anderson Rafael Ferreira, de 27 anos, teve a sua imagem compartilhada nas redes sociais desde o domingo (21), sendo apontado como um dos suspeitos de participação na morte da jovem Giovanna Lopes, de 15 anos, que foi assassinada no último sábado (20).

Em entrevista à Gazetaweb, Anderson afirmou estar dentro do carro quando foi abordado por policiais militares, que logo o encaminharam para a delegacia, comparando, inclusive, com a imagem que receberam.

"Eu não estava sabendo de nada ainda. Soube no domingo de manhã e não demorou muito para alguns policiais me abordarem e colocarem na viatura. Eu continuei dizendo que não era eu, afirmando que era uma 'fake news', enquanto me mostravam a foto que circulava no whatsaap. Eu sou inocente, né? Na hora fiquei com medo porque eu não sabia o que estava acontecendo", relatou.

A vítima, que também motorista do aplicativo Uber, informou que na hora do crime estava trabalhando de maneira alheia ao serviço de transportes. "No sábado quando aconteceu o assassinato eu estava no 'particular'. Fui contratado por um pessoal que saiu do Mutange para a Cidade Universitária. Eu não rodei como Uber naquela noite".

Na manhã dessa terça-feira (23), acompanhado do advogado José Carlos Fernandes Neto, Anderson apresentou espontaneamente à polícia para depoimento, que disse estar descartada a participação dele no assassinato.

"Hoje pela manhã fui com meu advogado para a delegacia. Me liberaram dizendo que já estava tudo certo e que não sou participante. Observaram os vídeos das câmeras de segurança e perceberam que não era eu. Além disso, pegaram fotos do meu carro e fizeram as comparações com o outro. O do crime é um Jetta [modelo] com maçaneta preta, a maçaneta do meu é prata", concluiu.