Estado de saúde de sargento baleado durante assalto a ônibus, em Maceió, é considerado grave

Por Redação com Agências 29/08/2016 16h04 - Atualizado em 29/08/2016 19h07
Por Redação com Agências 29/08/2016 16h04 Atualizado em 29/08/2016 19h07
Estado de saúde de sargento baleado durante assalto a ônibus, em Maceió, é considerado grave
Foto: Jobison Barros
O sargento da Polícia Militar, José Ferreira de Araújo, de 51 anos, é considerado grave, segundo o boletim do Hospital Geral do Estado (HGE). Ele foi vítima de disparos de arma de fogo após assalto a ônibus na manhã desta segunda-feira, 29, no bairro do Jacintinho, em Maceió.

Ainda de acordo com o boletim médico do hospital, o sargento foi submetido a procedimentos de nefrectomia (retirada de um dos rins), colostomia (cirurgia que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal para eliminação de gazes e fezes) e drenagem de tórax.

A vítima foi atingida nas regiões do tórax e do abdómen e no momento encontra-se na recuperação do centro cirúrgico. 

O caso:

Um policial militar foi baleado na manhã desta segunda-feira (28), durante um assalto a um ônibus na Travessa Coronel Paranhos, no bairro do Poço, em Maceió, na subida da ladeira para o Jacintinho. Um dos assaltantes morreu.

Segundo informações preliminares, ele teria tentado evitar a ação e acabou sendo atingido por um dos assaltantes. O caso aconteceu em um dos coletivos da empresa Piedade, que faz a linha São Jorge-Centro, via Jacintinho. Um passageiro, um idoso que estava no ônibus, foi baleado e também morreu. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Testemunhas informaram que dois homens subiram no ônibus e anunciaram o assalto. O policial militar foi identificado como J. Ferreira, 3º sargento, estava à paisana e reagiu à ação, dando início ao tiroteio.

O militar foi ferido, mas, mesmo assim, conseguiu atirar de volta. Um dos suspeitos, Cláudio José da Silva Júnior, de 24 anos, foi atingido e acabou morrendo perto das escadas da frente do coletivo.

Já o outro conseguiu fugir levando a pistola do crime e mais a arma do sargento. Ele teria sido auxiliado por uma mulher, que não se sabe se estava dentro do ônibus ou não.

O sargento foi socorrido por uma viatura e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Nervosos, muitos dos passageiros choravam, inclusive a cobradora, que, por pouco, não foi atingida - uma das balas pegou na gaveta de dinheiro do veículo.