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Ex-prefeito James Ribeiro alerta para “grande injustiça” em processo de demarcação de terras em Palmeira dos Índios
O ex-prefeito de Palmeira dos Índios, James Ribeiro, utilizou as redes sociais na última segunda-feira, 03, para criticar o processo de demarcação de terras indígenas no município. Segundo ele, a medida representa uma “grande injustiça” e pode causar sérios prejuízos econômicos e sociais à população.
James Ribeiro afirma que o processo conduzido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) apresenta irregularidades desde o início. De acordo com o ex-prefeito, apenas um lado foi ouvido, e “uma única narrativa tem sido contada”, ignorando documentos, registros de propriedades centenárias e laudos antropológicos. “Famílias que vivem há gerações na terra estão sendo tratadas como invasoras”, declarou o ex-prefeito, em um vídeo publicado no Instagram.
Ainda segundo ele, a situação fere o direito de propriedade, um dos pilares da Constituição. “Aqui não há conflito, não há índios desaldeados nem disputas por terra. O que existe são pequenos produtores e famílias trabalhadoras que tiram da terra o sustento de suas vidas”, afirmou.
James Ribeiro criticou o que chama de “decisão movida pela ideologia”, dizendo que a demarcação, se concretizada, terá impacto devastador. “Vão tirar terras produtivas de pequenos agricultores para entregar a quem já tem muita terra improdutiva, invertendo a lógica da política fundiária. Agricultores familiares serão transformados em sem-terra”, afirmou.
O ex-prefeito também chamou atenção para a dimensão da área em estudo, comparando-a à de grandes centros urbanos. “A área que a Funai quer é maior do que a área urbana das cidades de Arapiraca e Campina Grande. Ela produz frutas, verduras, leite e carnes. Se parar de produzir, o palmeirense vai sentir no bolso e na mesa. O preço dos alimentos vai subir, o comércio vai sofrer e o desemprego será avassalador”, disse.
Ribeiro defendeu o histórico de convivência pacífica entre indígenas e não indígenas em Palmeira dos Índios e ressaltou que os povos originários locais já vivem integrados à sociedade. “As aldeias estão a poucos minutos do centro da cidade. Eles estudam, trabalham no comércio, exercem profissões e participam da vida da cidade. Aqui sempre convivemos em paz”, destacou.
Ele também criticou a recente portaria da Funai, que, segundo ele, “desrespeita uma decisão do STF” e tem causado medo entre produtores rurais. “Espalham pânico nas famílias e ainda tentam inverter a narrativa, acusando outros de atrapalhar o processo”, afirmou.
Em tom de apelo, James Ribeiro convocou a população e as autoridades locais a se unirem contra o que considera um erro grave. “Isso afeta toda a cidade, independente de lado político. É hora de conversar com os representantes, cobrar as autoridades e defender o futuro de Palmeira dos Índios. Ou a cidade fica unida ou vai afundar, e o prejuízo será de todos”, declarou.
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