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Com projeto para o fim de autoescolas, Renan Filho alerta que mais de 20 milhões de brasileiros dirigem sem CNH e defende habilitação mais acessível
 
                            O ministro dos Transportes, Renan Filho, fez um alerta, nesta quarta-feira, 29, sobre o número alarmante de brasileiros que dirigem sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Durante o programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ele afirmou que cerca de 20 milhões de pessoas estão na direção sem o documento e que o custo elevado do processo é o principal motivo da irregularidade.
“Esse modelo impeditivo levou as pessoas a dirigirem sem carteira. Só entre os donos de motocicletas, 54% não têm CNH — e em alguns estados, esse número chega a 70%”, disse o ministro. Segundo ele, os altos valores cobrados pelas autoescolas, que podem ultrapassar R$ 4 mil, colocam milhões de trabalhadores na informalidade.
Renan Filho apresentou os principais pontos da proposta do governo federal para baratear e simplificar a obtenção da CNH, que pode reduzir em até 80% o custo do processo. A iniciativa busca democratizar o acesso à habilitação e aproximar o ensino da realidade dos brasileiros.
“Hoje, o cidadão é obrigado a fazer 45 horas de aula na autoescola. Mas muitos trabalhadores rurais, diaristas e autônomos não têm tempo nem dinheiro para isso. No mundo moderno, as pessoas estudam no celular, no ônibus, indo e voltando do trabalho. Vamos continuar exigindo a prova, mas permitir que o cidadão estude onde e como quiser”, explicou o ministro.
Entre as mudanças propostas está a possibilidade de aulas teóricas em formato remoto, a modernização da formação prática — permitindo o aprendizado também em carros automáticos — e a padronização das provas dos Detrans em todo o país. Renan Filho destacou que o conteúdo dos exames será voltado à realidade do trânsito, evitando perguntas desnecessárias.
“O objetivo é avaliar o conhecimento de trânsito, não formar químicos”, ironizou o ministro ao criticar questões fora do contexto prático da direção.
O projeto está em consulta pública até o dia 2 de novembro, na plataforma Participa + Brasil, e será analisado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) antes de sua implementação. Renan Filho afirmou que o governo está aberto ao diálogo e que a proposta visa corrigir distorções históricas.
“Sabemos que há quem defenda o modelo atual porque vive dessa reserva de mercado, mas ele é caro, moroso e excludente. Estamos ouvindo a sociedade para corrigir essas distorções”, concluiu o ministro.
 
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