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Ufal afirma que apura, junto ao Ministério Público, suspeita de fraude em cotas do curso de medicina
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) está no centro de um escândalo que envolve suspeitas de fraude no sistema de cotas para o curso de Medicina em Maceió. Em Nota enviada ao Portal Já É Notícia, nesta terça-feira, 07, a instituição confirmou que realiza apurações em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) após uma denúncia formal que acusa candidatos de burlarem as regras de cotas de baixa renda e para pessoas com deficiência (PCD).
De acordo com a denúncia, dois estudantes com renda elevada teriam se matriculado indevidamente no curso de Medicina. Um dos casos envolve uma candidata concursada em Pernambuco, com suposta remuneração de R$ 5.500, e o outro, um policial civil com salário em torno de R$ 11 mil. Os valores estariam muito acima do limite de um salário mínimo per capita exigido para as vagas de cotas por renda.
Na nota a Ufal afirmou que promove as apurações necessárias junto ao MPF. A universidade ressaltou que as comprovações de baixa renda consideram os registros do CadÚnico do Governo Federal e outros meios de prova previstos em edital, reiterando seu compromisso com a lisura e a transparência de seus processos seletivos.
Entenda o caso:
A denúncia, registrada no sistema Fala BR sob o protocolo nº 23546.097431/2025-85, alega que os candidatos irregulares prejudicaram estudantes da lista de espera que realmente se enquadravam nos critérios da política de ações afirmativas. Após o acionamento do MPF, a UFAL abriu um processo administrativo interno, de número 23065.028566/2025-11, para investigar o caso.
Enquanto isso, a demora na resolução gera angústia entre os candidatos que aguardam na lista de espera. O semestre letivo está prestes a começar, e esses estudantes temem perder definitivamente suas vagas. A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFAL, responsável pela decisão final, ainda não divulgou prazos ou uma solução definitiva para o caso.
Procurado, o Ministério Público Federal informou que o procedimento, registrado sob o número 20250065150/2025, ainda está em fase de apuração e que não se manifestará publicamente para não atrapalhar as investigações. A assessoria de comunicação da UFAL, por sua vez, não se pronunciou sobre os detalhes do andamento do processo.
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