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Possível retaliação: Governo federal exonera Cezar Lira, primo de Arthur Lira, do Incra Alagoas
Poucos dias após a troca de farpas entre o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP) e representantes do Governo Federal, dentre eles o presidente Lula, o deputado federal alagoano perdeu uma importante posição. Na manhã desta terça-feira,16, o Governo Federal anunciou a exoneração de Wilson César Lira, primo de Arthur Lira, da Superintendente Regional do Incra em Alagoas.
A exoneração ocorre após o embate de Lira com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Com Lira, inclusive, chamando Alexandre Padilha de “desafeto pessoal” e “incompetente”.
César Lira estava no cargo de superintendente do Incra desde 2017.
A portaria de exoneração foi emitida hoje e assinada pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, César Fernando Schiavon Aldrighi.
A saída de César Lira já havia sido solicitada por diversos movimentos sociais, principalmente o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) desde o começo do Governo Lula. O até MST fez um protesto para pressionar o governo a fazer as mudanças, chegando a invadir a sede do Incra em Alagoas para pedir a saída de Cesar Lira.
Com a exoneração desta terça-feira, os movimentos ligados à reforma agrária comemoram realizando uma caminhada iniciada no Centro de Maceió em direção ao Incra Alagoas. A caminhada foi realizada pelo Movimento Sem Terra (MST), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e pela Comissão Pastoral da Terra em Alagoas. No prédio, os manifestantes irão lavar a fachada com ervas e sal grosso.
Desvio de dinheiro público
O agora ex-superintendente do Incra em Alagoas está respondendo na justiça a uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF). César Lira é acusado de desviar verbas de diárias de viagens que não teriam sido realizadas. As diárias foram pelo governo a funcionários terceirizados, no ano passado.
Além disso, a Polícia Federal (PF) revelou, em uma investigação, que César Lira teria pressionado para demitir oito funcionários da empresa Mega Service e contratar alguns homens indicados por ele para as vagas.
Os funcionários eram pagos para viagens fictícias, enquanto na realidade estavam em outros lugares. Um e-mail no inquérito cita o caso de Cristiano Dorta, que recebia diárias para ir a Branquinha e Japaratinga, mas postava fotos em Boa Viagem e Maceió. Dorta ganhava em média R$ 2.900 extras por mês em diárias, consumindo álcool em horário de trabalho.
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