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Deputado Alfredo Gaspar segue acompanhando possível afundamento do solo em Maceió e cobra punição para Braskem

As últimas 24 horas têm sido tensas para os maceioenses. O alerta da Defesa Civil Municipal, indicando que uma das minas localizadas no tradicional bairro do Mutange poderia ceder a qualquer momento, levou o Deputado Federal Alfredo Gaspar (União - Alagoas), coordenador da Comissão que acompanha o afundamento do solo em Maceió, a retornar imediatamente ao Estado. Desde então, o parlamentar segue reunido com membros da Defesa Civil Municipal, Nacional e Prefeitura em busca de respostas e formas para ajudar a salvar vidas.
Na tarde desta quinta-feira (30), o Deputado Alfredo Gaspar, juntamente com o Presidente da Câmara Arthur Lira e parte da bancada federal, reuniu-se com o Prefeito de Maceió, JHC, e o Gabinete de Crises para acompanhar o andamento do caso.
“Isso que está acontecendo em Maceió é fruto de um crime, e a criminosa identificada é a Braskem. E para ela chegar até este momento, teve a participação de muitos. Não é hora de politicagem, Maceió está vivenciando um drama que tem repercutido no mundo inteiro, e a união de forças com o único objetivo é salvar vidas e tentar reparar as perdas que milhares de pessoas têm tido”, afirmou o Deputado Alfredo Gaspar.
Sobre o trabalho desenvolvido pela Comissão Externa, Alfredo Gaspar relatou que já conseguiu arrecadar muitos documentos, com provas de que a Braskem sabia há muito tempo do afundamento do solo, mas preferiu ser omissa na situação junto com órgãos fiscalizadores. “Houve uma omissão muito grande dos encarregados em fiscalizar permanentemente a Braskem, e o governo federal tem uma participação efetiva nisso que está acontecendo. E eu não estou apontando o dedo para o governo de hoje, nem de ontem; isso foi uma omissão de décadas, chegando a esse problema que atinge a todos nós”, colocou. O Deputado destacou ainda que já solicitou há mais de dois meses, através da Comissão, que a Polícia Federal conclua o inquérito correspondente ao afundamento do solo que afetou mais de 50 mil maceioenses.
“A Braskem ainda tem uma conta grande com Alagoas e principalmente com a população que precisou ser retirada de suas casas, que teve a vida prejudicada, saúde, patrimônio e não tem recurso nenhum capaz de arcar com isso, não nesse momento. Mas essas pessoas precisam ser atendidas”, colocou Alfredo Gaspar, lembrando que a retirada dos maceioenses de suas casas há alguns anos foi essencial para que a situação não fosse ainda pior neste momento, e fez um apelo para que os moradores do Bom Parto e Flexais tenham também acompanhamento e sejam cuidados.
“O que Maceió precisar pode contar conosco de forma integral, o meu mandato está à disposição de Maceió. É lamentável e triste estarmos discutindo um problema que poderia ter sido evitado se a Braskem não tivesse sido criminosa e negligente”, finalizou Alfredo Gaspar.

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