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BNDES pode perdoar 70% das dívidas do grupo Collor para salva-lo da falência
Está em negociação um acordo entre a a OAM (Organização Arnon de Mello), do Senador e pré-candidato Fernando Collor de Mello, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para perdoar em até 70% da dívida do grupo com o banco.
A proposta é que o BNDES vote a favor do plano de recuperação judicial das empresas de comunicação da família Collor de Mello em Alagoas. A informação é de Carlos Madeiro, do UOL.
As OAM negociam um total de R$ 64 milhões em dívidas, a maior parte delas com o BNDES. Já são três meses de negociação e um aditivo foi incluído ao plano pela empresa devedora na última segunda-feira (4), prevendo um perdão de 70% do débito original com o BNDES.
Só com o banco as dívidas totalizam R$ 14,4 milhões, em valores de 2019. Se o BNDES aceitar a proposta, haverá uma carência de 12 meses para o início do pagamento e prazo de 126 meses até sua conclusão.
Enquanto o senador Fernando Collor de Mello fica cada vez mais rico, os trabalhadores demitidos da Organização Arnon de Mello (OAM), em recuperação judicial desde 2019, penam para receber o que lhes é de direito.
O pedido de recuperação judicial, solicitado em agosto de 2019, está em sua reta final e tem como objetivo impedir o leilão dos prédios onde funcionam a TV Gazeta de Alagoas e a Faculdade da Cidade de Maceió (Facima), ambos pertencentes ao grupo empresarial de comunicação.
Na justiça, a OAM conseguiu suspender o leilão na véspera da data marcada, que seria nesta terça-feira, 12, com a alegação de que os prédios servem como sedes das empresas. A expectativa do leiloeiro era que aparecesse alguém e arrematasse tudo por até com 40% a menos do valor estabelecido, já que o primeiro leilão não logrou êxito.
A alegação do grupo do senador Fernando Collor de não ter dinheiro para pagar seu credores fez com que o juiz Erick Costa de Oliveira Filho suspendesse a venda dos prédios no certame que estava marcado para amanhã, acatando o entendimento de que a venda dos prédios-sedes poderia trazer danos irreversíveis ao conglomerado empresarial.
Os administradores indicados pela Justiça levantaram uma dívida da empresa com 501 credores em um valor total de R$ 66,3 milhões. E estes administradores vão decidir, em assembleia nos próximos meses, o destino do grupo.
No pedido de Recuperação Judicial do Grupo Arnon de Mello, estão incluídas Rádio Gazeta de Alagoas, TV Gazeta de Alagoas, Rádio Clube de Alagoas, Gráfica e Editora Gazeta de Alagoas, Gazeta de Alagoas, Gazeta de Alagoas On Line, TV Mar, OAM Publicidade, Consultoria e Organização de Eventos, Organização Arnon de Mello Assessoria e ADM Empresarial.
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