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Além de assédio sexual, Pedro Guimarães é acusado de assédio moral

Por Política em Pauta com Metropoles 30/06/2022 11h11 - Atualizado em 30/06/2022 11h11
Por Política em Pauta com Metropoles 30/06/2022 11h11 Atualizado em 30/06/2022 11h11
Além de assédio sexual, Pedro Guimarães é acusado de assédio moral
Pedro Duarte Guimarães - Foto: Reprodução

O agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães além de ser acusado de assédio sexual está sendo acusado de assédio moral contra funcionários do Banco. Conforme as denúncias, Guimarães tinha acessos de raiva, xingava funcionários e até mesmo forçava-os a ingerir comida apimentada.

Pedro Guimarães por assédio sexual deixou o cargo na última quarta-feira, 29, devido as graves denúncias contra ele.

Em reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, Guimarães submeteu subordinados a constrangimentos diversos.

No fim de 2021, por exemplo, relata a matéria, "Guimarães estrilou com executivos da Caixa em razão de uma decisão que havia sido tomada pelo conselho do banco sem que ele tivesse sido informado". O conselho tinha aprovado uma mudança nas normas internas que limitava as nomeações de Guimarães para conselhos da Caixa e bancos ligados à ela. Ele só poderia, portanto, ser remunerado pela atuação em, no máximo, dois conselhos.

Guimarães chegou a ocupar 18 conselhos, alcançando uma remuneração de R$ 130 mil, além do salário mensal de presidente da Caixa, no valor de R$ 56 mil.

Ele acreditou que estava sendo sabotado e xingou os responsáveis. Além disso, pediu o número do CPF de todos os envolvidos na reunião, para "Caso o conteúdo da conversa vazasse, todos seriam punidos com a perda dos cargos que ocupavam". O pedido com os números de CPFs foi feito para o vice-presidente da Caixa, Celso Leonardo Derziê Barbosa.

Celso Leonardo é apontado como o responsável por perseguir as pessoas que desagradavam Guimarães na Caixa.

Em outro áudio, ele teria ameaçado funcionários que tomassem decisões internas sem consultá-lo.

Além disso, durante as viagens de trabalho, Guimarães costumava colocar pimenta na comida dos colegas e forçava-os a comê-la.

Ainda que o então presidente desse tom de brincadeira à prática, uma funcionária classifica como 'sadismo'. “Quanto mais você chora e passa mal, mais ele ri. Ele é bem sádico. Em toda refeição de trabalho com ele, tinha pimenta no prato de alguém”.

Política em Pauta

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