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Renovação da Câmara Municipal pode ser mais de 50% nestas eleições

Por Paulo Marcello 06/10/2020 08h08 - Atualizado em 06/10/2020 08h08
Por Paulo Marcello 06/10/2020 08h08 Atualizado em 06/10/2020 08h08
Renovação da Câmara Municipal pode ser mais de 50% nestas eleições
Câmara Municipal de Arapiraca - Foto: Arquivo

A expectativa de renovação igual ou superior a 50%, na Câmara Municipal de Arapiraca, com as eleições deste ano, aumenta a tensão entre os vereadores. Além da disputa voto a voto do eleitorado, a maioria trava uma concorrência elevadíssima dentro dos seus próprios partidos.

Dos atuais 17 vereadores, até o presente momento, três já anunciaram que não concorrerão à reeleição. Gilvânia Barros (Solidariedade) candidata a prefeita; e os vereadores Edvânio do Zé Baixinho e professora Graça Lisboa, ambos do PSDB. Nos bastidores existem comentários que pode haver outras desistências e o motivo seria a dificuldade em obter votos que confirmem a renovação do mandato.

O Poder Legislativo passará a contar, a partir de 2021, com 19 cadeiras. Sendo assim, a Casa Herbene Melo já terá 5 novatos, contando com as duas vagas extras e as três desistências deste pleito. Segundo especialistas em eleições, dos atuais 17, no mínimo 8 e no máximo 10 vereadores conseguirão renovar seus mandatos. Ou seja, a renovação pode passar dos 50% e mudar o perfil do Legislativo arapiraquense.

Mas as dificuldades para a eleição de vereador em Arapiraca, não são exclusividade dos titulares de mandatos. A maioria dos partidos fez uma seleção dos pretensos candidatos para reunir os que têm chances reais de obter o maior número de votos possíveis e que no total alcance o quociente eleitoral, de aproximadamente 6 mil votos, sem isso, sequer poderá eleger um vereador.

Em 2020, diferentemente dos demais pleitos, só os votos da legenda elegerão os candidatos do partido. Antes, com a coligação proporcional, os votos de todos os candidatos da aliança, independentemente do partido aliado, formavam um bolo só para a divisão das vagas.

Ainda há o fato de o partido, mesmo contando com os votos mínimos para eleger um dos seus, o mais votado deles terá de somar ao menos 600 votos, ou seja, 10% do quociente eleitoral. Essa realidade também é nova para as eleições municipais deste ano. Antes, com qualquer número de votos, bastando o partido ou a coligação somar a quantidade de votos para eleger um número determinado de vereadores, bastava o candidato ter sido votado para ganhar o mandato.

Concorrerão a reeleição os vereadores: Aurélia Fernandes (PSDB), Dr. Fábio (PSDB), Fabiano Leão (PSDB), Fábio Henrique (MDB), Jario Barros (PROS), Léo Saturnino (MDB), Melquisedec de Oliveira (PROS), Moisés Machado (PSDB), Pablo Fênix (PSDB), Pastor Marcos Caetano (PROS), Rogério Nezinho (MDB), Sérgio do Sindicato (PSDB), Thiago ML (PROS) e Willomaks da Saúde (PROS).