Apesar das críticas que vinha recebendo dos próprios aliados, a vereadora Gilvânia Barros decidiu deixar a sigla pela qual foi eleita quatro vezes consecutivas e está migrando para o Solidariedade. A parlamentar confirmou, nesta sexta-feira (3), que vai disputar a prefeitura de Arapiraca nas eleições deste ano e que não contava com apoio na legenda do governador Renan Filho (MDB), agora seu ex-partido. 

A parlamentar chegou a ser atacada nas redes sociais, no início do mês de março, quando um blog mencionou sua então saída do MDB. O partido ainda não confirmou oficialmente quem será o candidato a prefeito nas eleições 2020 com apoio do governo do Estado, mas fica claro a existência deste desejo da vereadora Gilvânia em colocar seu nome à disposição dos eleitores arapiraquenses, como candidata independente. 

Ela está em seu quarto mandato na Casa Herbene Melo e pertenceu ao grupo que já administrou Arapiraca, por dois mandatos, na gestão de Luciano Barbosa, atual vice-governador e secretário de Estado da Educação. Nesta sexta-feira, o MDB também confirmou a saída de Fabiano Leão, ex-presidente da União dos Vereadores de Alagoas (Uveal) que migrou para o PSDB, do prefeito Rogério Teófilo. 

O MDB que elegeu 4 vereadores em Arapiraca em 2016 sofre uma redução de 50% de seu quadro, ficando apenas com Rogério Nezinho e Léo Saturnino, mas passa a contar, a partir de agora, com Fábio Henrique (ex-PCdoB). Apesar das saídas, o presidente do MDB, José de Macedo, está empolgado e acredita que o partido terá forças para eleger até 7 vereadores no pleito de outubro. Ele afirmou que já estão filiados 29 nomes (pré-candidatos) que vão concorrer as 19 vagas na Câmara Municipal a partir de 2021.