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Como escolher a escola das nossas crianças?

Escolher a escola das nossas crianças não é uma tarefa fácil. Mas afinal, é possível saber qual a melhor para cada uma?
A princípio não se deixe influenciar por sites bem elaborados ou fotos das estruturas físicas das escolas, como muito se tem visto hoje. Claro que, quanto maior a diversidade oferecida de infra-estrutura (parques, quadras, bibliotecas, piscinas, etc.), melhor para o aluno, no entanto é importante constatar se tudo o que é apresentado é efetivamente usado.
Fazer um levantamento de preços acessíveis para a família é essencial, de nada adianta escolher escolas fora do padrão orçamentário família.
Analisar se a linha da escola é adequada aos valores (culturais, espirituais, etc.) da sua família é um ponto crucial.
Realizar uma visita à escola no horário de funcionamento em que você deseja que seu filho estude, poderá lhe dar uma boa noção de como é a dinâmica da escola, o recreio, como são as salas de aula, a professora, a segurança, a cantina, a organização em geral da escola. É interessante fazer mais de uma visita a escola durante o horário de funcionamento e desconfie se tiver que marcar hora ou se for atendida numa sala fechada.
Conhecer a proposta pedagógica da escola é de extrema relevância. Geralmente escolas mais antigas têm seu modelo pedagógico mais consolidado e professores mais experientes. Escolas novas ou muito pequenas (em geral que só tem pré-escola e pouca experiência) há o risco de ocorrerem erros ou surgirem lacunas na formação.
Com relação à quantidade de alunos em sala de aula, muito se fala que números maiores que 30 estudantes em sala, diminuem a possibilidade de o professor dar uma atenção mais individualizada. Em contrapartida existem bons professores que trabalham muito bem com 40 alunos e péssimos professores que trabalham com meia dúzia’’. Avalie o trabalho que é realizado na sala e não a quantidade de alunos.
Observar a localização da escola também é importante, às vezes as melhores escolas não estão próximas de casa. E aí cabe aos familiares discutir e analisar os benefícios da escola de boa qualidade x distância. Outro ponto importante é o ensino da língua estrangeira. Pesquisas apontam quanto mais jovens, mais fácil é de aprender uma língua estrangeira. Mesmo aos 2 ou 3 anos de idade já é possível trabalhar uma segunda língua com brincadeiras e canções.
Durante o processo da escolha da escola, é aconselhável que os pais questionem a respeito dos métodos da instituição, porém após a tomada de decisão, devem delegar. É um erro bastante comum atravessar o ano letivo discutindo com a escola os procedimentos dos professores no dia-a-dia. É necessário que seja dado o voto de confiança a escola. Se não confiar mude.
É importante frisar que a escola é responsável apenas por uma parte da formação da criança. Quem educa os filhos são os pais.
Enfim, se durante o ano letivo a escola tiver proporcionado a criança momentos de felicidade e interesse em aprender, é um sinal de que a escolha foi boa.

Graziela Valeriano
Graziela Valeriano é Terapeuta Ocupacional, CREFITO-1 12632-T.O. Pós-graduada em Neuropsicologia Clínica; Pós-graduada em Educação no Ensino Estruturado para Autistas; Certificação Internacional Completa em Integração Sensorial; Endereços profissionais: Consultório Particular-Solution Center- Centro de Soluções Clínicas, Rua Marechal Floriano Peixoto, 200, Eldorado, Arapiraca. Telefone:3530-4372; Espaço TRATE-Reabilitação e Reintegração de Crianças com Autismo.
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