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Partido do governador perde força e ameaça planos para eleições do ano que vem

Por Paulo Marcello 21/05/2019 22h10
Por Paulo Marcello 21/05/2019 22h10
Partido do governador perde força e ameaça planos para eleições do ano que vem
Renan Filho se decepciona com falhas na secretaria de Educação - Foto: Imagem: Agência Alagoas
Com o MDB cada vez mais enfraquecido, por conta das derrotas eleitorais na capital e em Arapiraca em 2016, o governador Renan Filho busca em outras legendas um nome forte para concorrer à prefeitura de Maceió nas eleições do ano que vem. As opções são o ex-prefeito Ronaldo Lessa (PDT) e o ex-deputado Maurício Quintella (PR).

O partido do senador Renan Calheiros levou uma rasteira na última eleição municipal, perdendo o pleito nos dois maiores colégios eleitorais, Maceió (para Rui Palmeira/PSDB) e Arapiraca (onde venceu Rogério Teófilo/PSDB) e não terá fôlego para indicar candidatos da sua própria legenda nas duas cidades, onde eventualmente perderia a eleição mais uma vez.

Novas derrotas:

Em Maceió aparecem nomes mais fortes como o deputado federal João Henrique Caldas (PSB), o vice-prefeito Marcelo Palmeira e o deputado estadual Davi Davino Filho, ambos do Progressistas. Já em Arapiraca, o atual prefeito Rogério Teófilo conseguiu colocar a ‘casa em ordem’ e desde o início deste ano tem levado obras de infraestrutura para diversos bairros, além de promover reformas em todas as escolas municipais e reiniciar obras inacabadas da gestão anterior.

Pra piorar a situação do Palácio República dos Palmares, o vice-governador e secretário da Educação, Luciano Barbosa, tem se envolvido em atos atabalhoados e é criticado pelo segmento educacional por não pagar em dia os contratos com os donos dos ônibus e vans que fazem o transporte dos estudantes da rede pública estadual.

Até professores de sua cidade natal, Palmeira dos Índios, gravaram vídeos nas redes sociais pedindo a cabeça do gestor. Estudantes de Igreja Nova postaram mensagens cobrando respostas do secretário que sequer recebe os representantes dos alunos ou das empresas responsáveis pelo transporte escolar. Os transportadores cruzaram os braços e os estudantes estão sem aula.