Violência à mulher ainda é prática comum no Agreste de Alagoas

Por Redação com Copom 04/05/2014 09h09
Por Redação com Copom 04/05/2014 09h09
Violência à mulher ainda é prática comum no Agreste de Alagoas
Mulheres também registram agressões na Delegacia de Polícia Civil em Arapiraca - Foto: Arquivo/Já é Notícia
A violência à mulher ainda é um fato comum que acontece nas cidades do Agreste de Alagoas.

Em Arapiraca, a prefeita Célia Rocha (PTB) disse que as ações vão ser fortalecidas com a independência da Delegacia da Mulher e com a presença constante de uma delegada em defesa à mulher.

Segundo a prefeita, as secretarias de Política para as Mulheres e de Ação Social vão trabalhar em conjunto para aplicar políticas públicas e diminuir as agressões às mulheres, que ainda sofrem por discriminação e submissão ao homem, principalmente de ex-companheiros.

Na segunda maior cidade de Alagoas a violência contra a mulher ainda é uma realidade diária.

O caso mais recente aconteceu na madrugada deste domingo (4), quando Cícera Maria da Silva, de 27 anos, foi ameaçada de morte pelo seu ex-marido.

Arthur Roberto de Oliveira, de 33 anos, tentou invadir a residência da mulher para agredi-la, na Rua Pedro Alexandre, no bairro Cavaco.

Antes de ele entrar a casa, Cícera da Silva ligou para a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), que enviou uma viatura para o local.

Ao chegar a casa, os policiais deram apoio à vítima que foi orientada a prestar queixa na delegacia.

Os militares vasculharam as ruas do bairro, mas não localizaram o ex-marido de Cícera da Silva, que fugiu ao saber que a polícia iria para o local.

Ameaça em Girau do Ponciano

No município de Girau do Ponciano, a 25 km de Arapiraca, na tarde desse sábado (3), a dona de casa Josefa Filha de Jesus, de 30 anos, foi agredida a paulada, no Centro da cidade, por um homem conhecido apenas por Tucano.

O indivíduo estava armado com um pedaço de madeira e aplicou um golpe na cabeça de Josefa de Jesus e fugiu em seguida.

A Polícia Militar local foi acionada. Os militares fizeram rondas pelas redondezas, porém não localizaram o homem.

A dona de casa foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Emergência do Agreste (UE), que fica em Arapiraca.

Após receber assistência médica, Josefa de Jesus foi liberada e orientada a prestar queixa sobre a agressão na Central de Polícia da cidade.