Funcionários reclamam das péssimas condições de trabalho no Presídio do Agreste

Por Redação 17/03/2014 15h03
Por Redação 17/03/2014 15h03
Funcionários reclamam das péssimas condições de trabalho no Presídio do Agreste
Foto: roberto gonçalves
Os trabalhadores da empresa "Reviver Administração Prisional Privada Ltda” que prestam serviços ao Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, procuraram o Portal Já é Notícia na manhã desta segunda-feira (17) para denunciar as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos.

Um funcionário, que não quis se identificar, para não sofrer represálias, contou a nossa reportagem que os trabalhadores passam por muitas dificuldades e que a empresa Reviver não está cumprindo o que prometeu quando lançou as vagas de trabalho. “O salário informado pela empresa seria de R$1.300,00, porém até hoje os empregados recebem apenas R$ 1.000,00”, diz.

“Quando ingressamos no quadro da empresa ela nos informou que iria fazer um alojamento no presídio para os empregados e depois de três meses iria pagar 5% sobre o salário, mas até agora não recebemos nada. Quando estamos de plantão o nosso descanso é no chão, pois não temos alojamento, não temos cama, não temos nem cadeira, somos tratados como cachorros,” conta o funcionário.

“Nossa categoria resolveu fazer uma paralisação meses atrás e por conta disso alguns servidores foram demitidos,” acrescentou.

Em contato com a assessoria de comunicação da Superintendência Geral de Administração Penitenciária, foi nos informado que na semana passada foi realizada uma reunião com os funcionários contratados e os diretores da empresa Reviver e uma lista com diversas reivindicações foi encaminhada aos responsáveis. "Essas exigências serão tratadas e até sexta-feira (21) os empregados terão uma resposta do órgão. O presídio tem apenas quatro meses de criação e alguns ajustes por parte da Reviver ainda estão sendo feitos," disse Cintia, assessora de comunicação.
 

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