Ônibus tem princípio de incêndio e estudantes pulam janelas para sair do veículo na BR-104
Um ônibus que transportava estudantes universitários de União dos Palmares para Maceió teve um princípio de incêndio quando voltava para União, passando por Murici, na BR-104, Zona da Mata de Alagoas, por volta das 23h dessa segunda-feira (17). Alguns passageiros precisaram quebrar e pular as janelas para sair do veículo.
De acordo com uma das estudantes, Rayanne Rodrigues, cerca de 50 pessoas seguiam no ônibus, pouco menos do que o habitual, e mesmo assim houve correria e muita dificuldade para sair do veículo.
Ela conta que dormia quando um colega a chamou e avisou que o ônibus estava pegando fogo. “Só vi fumaça bem na minha frente”, lembra.
Por conta do nervosismo, alguns passageiros quebraram as janelas com chutes, porque não teriam visto nenhuma trava de segurança, e acabaram se cortando. “Foi muita gritaria: ‘Corre, corre que o ônibus está pegando fogo’”, lembra.
Depois de descer do veículo, os passageiros precisaram esperar carona em dois ônibus que transportavam alunos de São José da Laje, vizinho a União, para ir para casa. Alguns foram levados para o hospital da cidade, São Vicente de Paula, para receber atendimento médico por conta dos cortes. Ninguém se queimou.
Falta de manutenção
Rayanne relata que não é a primeira vez que o veículo apresenta problemas. Há poucos dias, ele teria quebrado três vezes na mesma viagem.
O ônibus é de uma empresa particular e o valor do transporte é rateado entre os estudantes, que pagam R$ 48 por semana, cada um. Nem todos os assentos teriam cinto de segurança e ela relata ainda que muita gente viaja em pé. “Fazem um mapa com os nomes dos passageiros e tem os suplentes, que pagam a mesma coisa. Esse fato não é um acaso, é descaso. Não veem que estão transportando vidas diariamente, é um filho, um pai, uma irmã”, desabafa.
Nesta terça, eles vão se reunir com a empresa e devem também procurar a Justiça.
A reportagem ligou para o dono da empresa, identificado como Edinho, mas ele não atendeu. À produção da TV Pajuçara ele disse que ocorreu um problema na turbina, que estourou e jogou óleo no motor, gerando a fumaça. Ele disse que a fumaça foi controlada rapidamente com uso do extintor, mas que os estudante se assustaram e começaram a descer correndo do ônibus, alguns, quebrando os vidros.
De acordo com uma das estudantes, Rayanne Rodrigues, cerca de 50 pessoas seguiam no ônibus, pouco menos do que o habitual, e mesmo assim houve correria e muita dificuldade para sair do veículo.
Ela conta que dormia quando um colega a chamou e avisou que o ônibus estava pegando fogo. “Só vi fumaça bem na minha frente”, lembra.
Por conta do nervosismo, alguns passageiros quebraram as janelas com chutes, porque não teriam visto nenhuma trava de segurança, e acabaram se cortando. “Foi muita gritaria: ‘Corre, corre que o ônibus está pegando fogo’”, lembra.
Depois de descer do veículo, os passageiros precisaram esperar carona em dois ônibus que transportavam alunos de São José da Laje, vizinho a União, para ir para casa. Alguns foram levados para o hospital da cidade, São Vicente de Paula, para receber atendimento médico por conta dos cortes. Ninguém se queimou.
Falta de manutenção
Rayanne relata que não é a primeira vez que o veículo apresenta problemas. Há poucos dias, ele teria quebrado três vezes na mesma viagem.
O ônibus é de uma empresa particular e o valor do transporte é rateado entre os estudantes, que pagam R$ 48 por semana, cada um. Nem todos os assentos teriam cinto de segurança e ela relata ainda que muita gente viaja em pé. “Fazem um mapa com os nomes dos passageiros e tem os suplentes, que pagam a mesma coisa. Esse fato não é um acaso, é descaso. Não veem que estão transportando vidas diariamente, é um filho, um pai, uma irmã”, desabafa.
Nesta terça, eles vão se reunir com a empresa e devem também procurar a Justiça.
A reportagem ligou para o dono da empresa, identificado como Edinho, mas ele não atendeu. À produção da TV Pajuçara ele disse que ocorreu um problema na turbina, que estourou e jogou óleo no motor, gerando a fumaça. Ele disse que a fumaça foi controlada rapidamente com uso do extintor, mas que os estudante se assustaram e começaram a descer correndo do ônibus, alguns, quebrando os vidros.
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