Operação “Engov” prende 16 pessoas em Arapiraca; um morre durante confronto

Por Niel Antonio 28/08/2018 08h08 - Atualizado em 28/08/2018 12h12
Por Niel Antonio 28/08/2018 08h08 Atualizado em 28/08/2018 12h12
Operação “Engov” prende 16 pessoas em Arapiraca; um morre durante confronto
Foto: Cortesia ao Já é Notícia
A operação integrada entre as polícias Civil e Militar, realizada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (28), prendeu 16 pessoas em Arapiraca, suspeitas de integrar organização criminosa e por porte ilegal de arma de fogo. A ação deu cumprimento a 25 mandados de busca e apreensão, além de 12 de prisão, emitidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. A operação foi chamada de “Engov”, medicamento usado contra ressaca.

A organização criminosa era liderada por Ewerton Barbosa Canuto, mais conhecido pelo apelido de “Ressaca”, que morreu durante um confronto com os agentes que tentavam cumprir o mandado de prisão em seu nome no estado de Pernambuco, ontem (27).

Um advogado também está entre os detidos. Ele teria sido preso em um bairro de classe média da cidade. As atividades de cada detido ainda estão sendo analisadas pela polícia e os nomes dos envolvidos serão divulgados no fim da manhã desta terça. A ação foi coordenada pela DEIC, Delegacia Regional de Arapiraca, Delegacia de Homicídios de Arapiraca e 3º Batalhão de Polícia Militar.

Mulheres no crime organizado

O número de mulheres envolvidas em organizações criminosas também tem chamado a atenção das autoridades de Arapiraca e região, principalmente, porque, na maioria dos casos, elas praticam crimes obedecendo ordens dos companheiros que estão nos presídios.

Segundo o delegado Thiago Prado, as mulheres detidas não atuam apenas como coadjuvantes. “Muitas mulheres estão cometendo os mesmos crimes que os maridos estão praticando. Muitas vezes, eles estão presos e elas em liberdade fazem o trabalho deles”, comentou o delegado.

De acordo com o delegado, as polícias estão unidas no combate ao crime organizado na região Agreste e as operações desencadeadas têm apresentado resultados satisfatórios. “Nós estamos unindo esforços em operações integradas entre Polícia Civil e Polícia Militar, de modo reiterado, para combater o crime, no intuito de reduzir os índices de violência local, sobretudo a prática de homicídios”, concluiu.