Técnica de enfermagem de 54 anos é agredida por médico com tapas no rosto em hospital de Arapiraca
Representantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal) e do Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) estiveram na redação do Já é Notícia, na tarde de ontem, quarta-feira (08), para denunciar uma agressão física que uma técnica de enfermagem sofreu de um médico, no Hospital Regional de Arapiraca.
De acordo com o que está descrito no Boletim de Ocorrência (B.O.), registrado no dia 26 de julho de 2018, a lesão corporal aconteceu no dia 24 de julho, por volta das 07h00, quando a técnica de enfermagem, de 54 anos, cuja identidade será preservada, deu início ao seu plantão no Hospital Regional de Arapiraca.
Ainda segundo o B.O., a técnica de enfermagem levou um paciente da Pediatria que estava com solicitação de Raio X para fazer o exame. Quando o médico plantonista, cuja identidade também será preservada, chegou perguntando se tinha pacientes para avaliação, a técnica respondeu que sim e que tinha levado o paciente para fazer o Raio X. Neste momento, o médico disse que Raio X não pode diagnosticar apendicite e que o paciente teria de fazer uma ultrassom. Então, a técnica de enfermagem disse que a família do paciente é pobre e não teria dinheiro para pagar pelo exame de ultrassom. Neste instante, o médico se alterou e deu um tapa no rosto da técnica de enfermagem e a perguntou: “Você quer que eu tire do meu salário?”, e deu outro tapa no rosto da técnica de enfermagem, segundo o que está descrito no B.O.
A técnica de enfermagem ficou tão abalada que sua pressão arterial subiu na hora e ela precisou ser medicada. Segundo Mário Jorge Filho, presidente do Sateal, ela passou dois dias internada lá mesmo no Hospital Regional de Arapiraca, que deu toda assistência à vítima e lhe concedeu licença de 10 dias de repouso, para que ela pudesse se recuperar do trauma emocional que sofreu. O médico foi afastado de suas atividades no Hospital Regional de Arapiraca.
Segundo contou Leidijane Melo, que faz parte da Mesa Diretora do Coren-AL, a técnica de enfermagem está emocionalmente abalada, já voltou ao trabalho, mas ainda não se recuperou, tanto é que, sempre que fala sobre o assunto, começa a chorar. Ela disse que o Coren-AL está prestando assistência psicológica à vítima.
Mário Jorge assegurou que o Sateal está prestando toda assistência jurídica à técnica de enfermagem e destacou que o médico agressor já tem histórico de agressão verbal e desrespeito aos colegas de trabalho. Ele ressaltou que o Sateal repudia todo e qualquer tipo de agressão, seja física ou verbal, e alertou às instituições de saúde que estejam sempre vigilantes para que esse tipo de abuso não aconteça.
“Caso esse tipo de violência venha a acontecer, é preciso que a vítima denuncie à polícia e também às instituições como o Sateal, o Coren de Alagoas, o Ministério Público Estadual de Alagoas ou o Ministério do Trabalho”, apontou Mário Jorge.
Leidijane Melo ressaltou a importância de campanhas de conscientização que precisam ser feitas dentro do ambiente de trabalho multidisciplinar como é o da área da saúde. “É preciso que haja respeito no ambiente multidisciplinar de trabalho, não é porque um é médico e o outro é técnico que um vai menosprezar o conhecimento do outro. Tem de haver interação na equipe de trabalho e a interação só ocorre se, de fato, existir respeito”, enfatizou.
A Superintendência Médica da Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho, entidade mantenedora do Hospital Regional de Arapiraca, instaurou uma Sindicância Interna para apurar os fatos, que deve ser concluída nas próximas semanas.
De acordo com o que está descrito no Boletim de Ocorrência (B.O.), registrado no dia 26 de julho de 2018, a lesão corporal aconteceu no dia 24 de julho, por volta das 07h00, quando a técnica de enfermagem, de 54 anos, cuja identidade será preservada, deu início ao seu plantão no Hospital Regional de Arapiraca.
Ainda segundo o B.O., a técnica de enfermagem levou um paciente da Pediatria que estava com solicitação de Raio X para fazer o exame. Quando o médico plantonista, cuja identidade também será preservada, chegou perguntando se tinha pacientes para avaliação, a técnica respondeu que sim e que tinha levado o paciente para fazer o Raio X. Neste momento, o médico disse que Raio X não pode diagnosticar apendicite e que o paciente teria de fazer uma ultrassom. Então, a técnica de enfermagem disse que a família do paciente é pobre e não teria dinheiro para pagar pelo exame de ultrassom. Neste instante, o médico se alterou e deu um tapa no rosto da técnica de enfermagem e a perguntou: “Você quer que eu tire do meu salário?”, e deu outro tapa no rosto da técnica de enfermagem, segundo o que está descrito no B.O.
A técnica de enfermagem ficou tão abalada que sua pressão arterial subiu na hora e ela precisou ser medicada. Segundo Mário Jorge Filho, presidente do Sateal, ela passou dois dias internada lá mesmo no Hospital Regional de Arapiraca, que deu toda assistência à vítima e lhe concedeu licença de 10 dias de repouso, para que ela pudesse se recuperar do trauma emocional que sofreu. O médico foi afastado de suas atividades no Hospital Regional de Arapiraca.
Segundo contou Leidijane Melo, que faz parte da Mesa Diretora do Coren-AL, a técnica de enfermagem está emocionalmente abalada, já voltou ao trabalho, mas ainda não se recuperou, tanto é que, sempre que fala sobre o assunto, começa a chorar. Ela disse que o Coren-AL está prestando assistência psicológica à vítima.
Mário Jorge assegurou que o Sateal está prestando toda assistência jurídica à técnica de enfermagem e destacou que o médico agressor já tem histórico de agressão verbal e desrespeito aos colegas de trabalho. Ele ressaltou que o Sateal repudia todo e qualquer tipo de agressão, seja física ou verbal, e alertou às instituições de saúde que estejam sempre vigilantes para que esse tipo de abuso não aconteça.
“Caso esse tipo de violência venha a acontecer, é preciso que a vítima denuncie à polícia e também às instituições como o Sateal, o Coren de Alagoas, o Ministério Público Estadual de Alagoas ou o Ministério do Trabalho”, apontou Mário Jorge.
Leidijane Melo ressaltou a importância de campanhas de conscientização que precisam ser feitas dentro do ambiente de trabalho multidisciplinar como é o da área da saúde. “É preciso que haja respeito no ambiente multidisciplinar de trabalho, não é porque um é médico e o outro é técnico que um vai menosprezar o conhecimento do outro. Tem de haver interação na equipe de trabalho e a interação só ocorre se, de fato, existir respeito”, enfatizou.
A Superintendência Médica da Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho, entidade mantenedora do Hospital Regional de Arapiraca, instaurou uma Sindicância Interna para apurar os fatos, que deve ser concluída nas próximas semanas.
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