Esquema que distribuía remédios falsificados em Alagoas e outros 2 estados usava moradores de rua
O Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do Ministério Público de Alagoas concedeu uma coletiva, nesta sexta-feira (20), para dar maiores detalhes a respeito da Operação Placebo, deflagrada no início da semana e que desbaratou uma organização criminosa que atuava na distribuição de remédios falsificados.
Dos dez mandados de prisão expedidos, foram cumpridos oito nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. Duas pessoas que eram alvos da operação nesse último estado continuam foragidas. Durante as investigações, descobriu-se, inclusive, que moradores de rua e carroceiros eram usados para fazer a lavagem de dinheiro.
Em Alagoas, a empresa envolvida no esquema era a Ribeiro & Farma que, assim como as outras distribuídas em outros estados, usava o nome fantasia HolyFarma com o objetivo de driblar as fiscalizações, conforme apontaram as investigações. O grupo de distribuía os remédios era o Grupo Monteiro - cujos líderes foram presos durante o cumprimento dos mandados.
As investigações apontaram que, para fugir das fiscalizações e promover a lavagem de dinheiro, os donos das empresas teriam usado, inclusive, moradores de rua e carroceiros. Em um dos casos descobertos, ocorrido em Alagoas, uma dessas pessoas em situação de rua recebeu a quantia de R$ 100 para assinar documentos como se fosse dono de uma empresa avaliada em cerca de R$ 100 milhões.
Transferências bancárias e depoimentos também comprovam que há o envolvimento de servidores públicos no esquema. O promotor Guilherme de Amataras, responsável pela operação em Alagoas, destacou durante a coletiva que foram apreendidas, na Ribeiro e Santos, oito carretas com os mais variados medicamentos. O material ainda está sendo reunido.
"Quando eles tinham uma dívida milionária, eles davam um jeito de driblar isso, deixando um rombo na economia do estado. É uma organização extremamente organizada", destaca o promotor, ressaltando que o rombo total está avaliado em cerca de R$ 197 milhões.
Em Alagoas, foram preso o auditor-fiscal Carlos Antônio Nobre e Silva, os testa-de-ferro Márcio André de Lira e Erasmo Alves da Silva Filho - considerado o maior testa-de-ferro da organização criminosa - e o contador Benedito Alves dos Santos Júnior. Já em Aracaju, foram detidos os empresários Antônio Monteiro dos Santos, Arnaldo Monteiro dos Santos, Vanessa Veras Ribeiro e Jenisson Paulino da Silva Ribeiro.
Por fim, em Feira de Santana, interior da Bahia, havia mandados de prisão em desfavor das empresárias Maria Edenilce e a filha dela, Sílvia Borges. Ambas continuam foragidas.
Dos dez mandados de prisão expedidos, foram cumpridos oito nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. Duas pessoas que eram alvos da operação nesse último estado continuam foragidas. Durante as investigações, descobriu-se, inclusive, que moradores de rua e carroceiros eram usados para fazer a lavagem de dinheiro.
Em Alagoas, a empresa envolvida no esquema era a Ribeiro & Farma que, assim como as outras distribuídas em outros estados, usava o nome fantasia HolyFarma com o objetivo de driblar as fiscalizações, conforme apontaram as investigações. O grupo de distribuía os remédios era o Grupo Monteiro - cujos líderes foram presos durante o cumprimento dos mandados.
As investigações apontaram que, para fugir das fiscalizações e promover a lavagem de dinheiro, os donos das empresas teriam usado, inclusive, moradores de rua e carroceiros. Em um dos casos descobertos, ocorrido em Alagoas, uma dessas pessoas em situação de rua recebeu a quantia de R$ 100 para assinar documentos como se fosse dono de uma empresa avaliada em cerca de R$ 100 milhões.
Transferências bancárias e depoimentos também comprovam que há o envolvimento de servidores públicos no esquema. O promotor Guilherme de Amataras, responsável pela operação em Alagoas, destacou durante a coletiva que foram apreendidas, na Ribeiro e Santos, oito carretas com os mais variados medicamentos. O material ainda está sendo reunido.
"Quando eles tinham uma dívida milionária, eles davam um jeito de driblar isso, deixando um rombo na economia do estado. É uma organização extremamente organizada", destaca o promotor, ressaltando que o rombo total está avaliado em cerca de R$ 197 milhões.
Em Alagoas, foram preso o auditor-fiscal Carlos Antônio Nobre e Silva, os testa-de-ferro Márcio André de Lira e Erasmo Alves da Silva Filho - considerado o maior testa-de-ferro da organização criminosa - e o contador Benedito Alves dos Santos Júnior. Já em Aracaju, foram detidos os empresários Antônio Monteiro dos Santos, Arnaldo Monteiro dos Santos, Vanessa Veras Ribeiro e Jenisson Paulino da Silva Ribeiro.
Por fim, em Feira de Santana, interior da Bahia, havia mandados de prisão em desfavor das empresárias Maria Edenilce e a filha dela, Sílvia Borges. Ambas continuam foragidas.
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