‘Operação Sem Fronteiras’: 3 morrem, sete são presos e 30 Kg de explosivos são apreendidos

Por Redação com Gazetaweb 11/06/2018 19h07 - Atualizado em 11/06/2018 22h10
Por Redação com Gazetaweb 11/06/2018 19h07 Atualizado em 11/06/2018 22h10
‘Operação Sem Fronteiras’: 3 morrem, sete são presos e 30 Kg de explosivos são apreendidos
Foto: Divulgação
Na tarde desta segunda-feira (11) a Secretaria de Segurança Pública (SPP/AL) apresentou os detalhes da "Operação Sem Fronteiras", que prendeu sete suspeitos de ataques a bancos ocorridos em Alagoas, Bahia e Pernambuco. A investigação policial durou três meses. Na ação, três suspeitos acabaram mortos, sendo um deles em Pão de Açúcar, no Sertão alagoano, enquanto os demais em Paulo Afonso, na Bahia. A operação teve início na última quarta-feira e foi concluída na sexta-feira (8).

Com a prisão dos suspeitos, o secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Júnior, afirmou ter elucidado ao menos 17 ataques a bancos que ocorreram nos seis primeiros meses de 2018. De acordo com a Polícia Civil, do total de sete presos, três são alagoanos, enquanto os demais são da Bahia, Paraíba e São Paulo. Além dos presos, foram apreendidas armas e veículos, além de 30 kg de explosivos, que seriam utilizados nos ataques.

Entre os crimes atribuídos aos suspeitos está a explosão de carro-forte registrada, em abril deste ano, na cidade de Inhapi, no Sertão de Alagoas. Segundo a SSP, os presos foram identificados como Arthur Gomes Ferreira, 33, Manoel Virgino da Silva, 34, Alan Jonny Campos Rodrigues, 33, Renato dos Santos, 49, Alberi Barbosa de Melo, 40, José Barros Júnior, 34, e Guildo Lima Gomes, 33.

Já os suspeitos que morreram no confronto com a polícia foram identificados como Antônio Ananias dos Santos, 43, Rafael Oliveira Leite, 33, e Sérgio Inácio da Silva, 39. O primeiro era natural da cidade de São Sebastião, enquanto os demais eram baianos.

Além das armas de grosso calibre, como rifles e escopetas, o grupo também utilizava coletes à prova de bala nas ações criminosas. Na oportunidade, a Polícia Civil ressaltou que o grupo desbaratado se intitulava o "Novo cangaço", visto que aterrorizava municípios considerados pequenos, fazendo reféns e efetuando disparos, inclusive, contra unidades militares.

Na mesma coletiva, a cúpula da Segurança Pública voltou a cobrar das instituições financeiras que invistam em segurança privada, a fim de dificultar as ações criminosas e, consequentemente, favorecer o trabalho da polícia. "As instituições financeiras pouco contribuem para a segurança pública em nosso estado. Outras medidas poderiam ser adotadas para auxiliar o trabalho das nossas equipes", expôs Marcos Sampaio, comandante-geral da Polícia Militar.