Suzane Richthofen ganha direito de cursar faculdade dentro de penitenciária
A detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, teve pela primeira vez parecer favorável da direção da penitenciária Santa Maria Eufrásia Peletier, a P1 de Tremembé (SP), para cursar a faculdade dentro da unidade. A presa pretende estudar administração na modalidade à distância.
A informação foi apurada pelo G1 nesta semana. O caso da detenta, que cumpre pena no regime semiaberto, tramita em segredo de Justiça.
Apesar de já ter obtido anteriormente autorização judicial para fazer faculdade, Suzane vinha esbarrando na negativa do sistema prisional em atender as necessidades para realização do curso dentro do presídio.
Em maio do ano passado, a diretora da unidade, Eliana de Freitas Pereira, informou que a P1 não dispunha de aparato para atender o pedido. Entre os argumentos, a diretora informou à Vara de Execuções Criminais (VEC) que o presídio não tinha computador disponível para Suzane usar durante o curso e falta de pessoal para fiscalizar a atividade da presa - o que seria necessário durante as aulas.
Desta vez, após pedido da Defensoria, que representa a detenta, a direção informou ter computador disponível e efetivo para que Suzane e uma outra presa façam o curso superior. A única restrição é que ela não terá acesso à internet, como normalmente ocorre nos cursos a distância. Ela deve receber o conteúdo por meio de uma mídia.
Antes de optar pelo curso a distância, Suzane cogitou fazer a faculdade na modalidade presencial. No semiaberto ela foi autorizada a sair para estudar. Ela chegou a prestar vestibular no primeiro semestre de 2016 em uma faculdade em Taubaté, mas desistiu por temer o assédio.
Regime aberto
Paralelamente, Suzane pleiteia progressão de regime. Ela quer cumprir o resto da pena em liberdade, no regime aberto.
A defesa incluiu no pedido que, quando obtiver a progressão, a detenta tem uma vaga de emprego de costureira disponível em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado. A oferta, confirmada pela empresa em um ofício, permanecerá em aberto até a decisão da Justiça sobre o regime penal mais brando.
Ela foi submetida a um exame criminológico que tem como objetivo atestar as condições de Suzane retomar o convívio fora do sistema prisional. O MP e a Justiça aguardam o resultado do exame para decidir sobre o pedido de progressão. Não há prazo.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a Defensoria foram procurados pela reportagem, mas não comentaram o assunto até a publicação desta reportagem.
A informação foi apurada pelo G1 nesta semana. O caso da detenta, que cumpre pena no regime semiaberto, tramita em segredo de Justiça.
Apesar de já ter obtido anteriormente autorização judicial para fazer faculdade, Suzane vinha esbarrando na negativa do sistema prisional em atender as necessidades para realização do curso dentro do presídio.
Em maio do ano passado, a diretora da unidade, Eliana de Freitas Pereira, informou que a P1 não dispunha de aparato para atender o pedido. Entre os argumentos, a diretora informou à Vara de Execuções Criminais (VEC) que o presídio não tinha computador disponível para Suzane usar durante o curso e falta de pessoal para fiscalizar a atividade da presa - o que seria necessário durante as aulas.
Desta vez, após pedido da Defensoria, que representa a detenta, a direção informou ter computador disponível e efetivo para que Suzane e uma outra presa façam o curso superior. A única restrição é que ela não terá acesso à internet, como normalmente ocorre nos cursos a distância. Ela deve receber o conteúdo por meio de uma mídia.
Antes de optar pelo curso a distância, Suzane cogitou fazer a faculdade na modalidade presencial. No semiaberto ela foi autorizada a sair para estudar. Ela chegou a prestar vestibular no primeiro semestre de 2016 em uma faculdade em Taubaté, mas desistiu por temer o assédio.
Regime aberto
Paralelamente, Suzane pleiteia progressão de regime. Ela quer cumprir o resto da pena em liberdade, no regime aberto.
A defesa incluiu no pedido que, quando obtiver a progressão, a detenta tem uma vaga de emprego de costureira disponível em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado. A oferta, confirmada pela empresa em um ofício, permanecerá em aberto até a decisão da Justiça sobre o regime penal mais brando.
Ela foi submetida a um exame criminológico que tem como objetivo atestar as condições de Suzane retomar o convívio fora do sistema prisional. O MP e a Justiça aguardam o resultado do exame para decidir sobre o pedido de progressão. Não há prazo.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a Defensoria foram procurados pela reportagem, mas não comentaram o assunto até a publicação desta reportagem.
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