Mãe busca recursos para tratamento de criança que ainda está no ventre, em Arapiraca

Por Redação 04/12/2017 12h12 - Atualizado em 04/12/2017 15h03
Por Redação 04/12/2017 12h12 Atualizado em 04/12/2017 15h03
Mãe busca recursos para tratamento de criança que ainda está no ventre, em Arapiraca
Foto: Arquivo Pessoal
A descoberta da chegada de um filho é uma grande alegria para a maioria das mulheres, principalmente para aquelas que planejam e desejam ser mães. Enjoos e incômodos não fazem tanta diferença, pois o que importa é sentir que outro ser cresce dentro de um corpo que já não lhes pertence.

É o que aconteceu com a funcionária pública Valdice Félix de Oliveira. O tão sonhado desejo de aumentar a família estava prestes a se realizar. Mas a nova mamãe não contava com o inesperado, visto que todas as gestantes desejam uma gravidez saudável para si e para seu filho. No 4º mês de gestação, por meio de um Ultrassom morfológico, foi descoberto um problema grave no coração da pequena Maísa, como já é chamada.

“Gravidez desejada, planejada, tudo perfeito, só nos restava curtir cada momento dessa linda espera, porém, em outubro, exatos quatro meses após a grande notícia, em mais uma consulta de pré-natal onde compareci ansiosa pra ver e ouvir o coraçãozinho da minha filha mais uma vez, não consegui conter minhas lágrimas que dessa vez eram de tristeza e preocupação, minha filha Maísa, foi diagnosticada, ainda em meu ventre, através de um exame de ultrassom morfologia, seguido de um ecocardiograma fetal com Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo, um problema gravíssimo com altas taixas de mortalidade”, explicou.

Segundo Valdice, sua bebê precisa de uma cirurgia em um hospital de referência, em São Paulo, com equipe médica especializada em cirurgia cardíaca para recém-nascidos.

“Ouvi de alguns médicos obstetras e cardiologistas pediatras que minha filha tem maiores possibilidades de vencer essa dura batalha se ela nascer em um hospital de referência, com equipe especializada, pois minha filha irá precisar de algumas intervenções cirúrgicas, onde a primeira cirurgia deve ser feita nos primeiros dias de vida. Após todas essas confirmações dei início a minha luta contra o tempo e as questões burocráticas... Através de pesquisas via internet e buscas por informações com profissionais especializados no caso, descobri São Paulo como local de referência pra tratar minha filha, pois é de lá que vem os melhores resultados, por se tratar de um tratamento muito caro e como não tenho condições financeiras, comecei o meu apelo ao serviço público, Prefeitura de Arapiraca, TFD e Ministério público, porém o tempo está passando e eu não tenho resposta, com isso vejo a cada dia as chances de salvar minha filha diminuírem. Por isso venho através dessa publicação, de forma desesperada apelar a todos que venham em nosso auxílio, nessa corrida pelo direito à vida que estamos vivendo nesse momento, pra que consigamos chegar a um hospital de referência que tanto necessitamos em tempo hábil e em caráter de urgência”, argumentou.

A funcionária pública ainda não conseguiu levantar os valores reais de que precisa, mas em suas pesquisas pela internet e em conversas com pais que passaram pelo mesmo problema, descobriu que as despesas com o procedimento podem chegar ao montante de R$ 300 mil, mas os valores podem ultrapassar essa expectativa.

“Tive uma conversa com o pai de uma criança que nasceu em Maceió com o mesmo diagnóstico, após muito luta ele conseguiu a transferência através do TFD, que é uma das vias que estou tentando também, só não estou tendo respostas positivas ainda, segundo esse pai o valor é bem maior [...] O meu desespero maior é o risco da minha filha nascer em Alagoas, onde o único recurso que se tem é inserir através de um cateter uma medicação chamada prostaglandina, que vai manter minha filha por mais, porém não vai evitar que ela vá se debilitando. A orientação que tenho é que se minha filha nascer em um hospital de referência as chances dela aumentam, porque ela não vai precisar enfrentar as questões burocráticas pra essa transferência”, disse.

Por fim, Valdice faz um apelo às autoridades e àqueles que se dispuserem a ajudar esta família na luta pela vida da pequena Maísa.

“Esse é um pedido de socorro de uma mãe que gostaria de dar a filha que carrega em seu ventre, a oportunidade de lutar pela vida, um direito de todo cidadão. Agradeço aqueles que compartilharem esse meu apelo em suas redes sociais ou de alguma forma puderem nos ajudar.”

Quem quiser colaborar pode entrar em contato com Valdice Félix, pelo telefone (82) 99946-4929, ou realizando depósito no banco Caixa Econômica Federal, Agência - 056, Conta 001.00022981, Dígito – 8.