Inquérito conclui que surfista morto no Francês estaria devendo a traficante

Por Redação com PC/AL 23/10/2017 19h07 - Atualizado em 23/10/2017 22h10
Por Redação com PC/AL 23/10/2017 19h07 Atualizado em 23/10/2017 22h10
Inquérito conclui que surfista morto no Francês estaria devendo a traficante
Foto: Reprodução
O delegado Rodrigo Colombelli, titular do 17º Distrito Policial de Marechal Deodoro, informou, nesta segunda-feira (23), a conclusão do inquérito policial que investigava a morte do surfista Djarmerson dos Santos Faustino, conhecido por “Jaminho Brow”, 26 anos.

Djarmerson foi executado em sua própria residência , no dia 28 de junho de 2017, no Francês, na cidade de Marechal Deodoro. Segundo o delegado, o homicídio provocou grande repercussão na comunidade local, porque “Jaminho Brow” era conhecido como um dos melhores surfistas da região do Francês.

“A vítima estaria devendo para o chefe do tráfico local, e o traficante Waldemar de Oliveira Junior, vulgo “Junior Colombia”, determinou a Eloy Carlos de Lima Neto, o “Atalaia”, o qual integrava o grupo criminoso chefiado por ele, que executasse “Jaminho Brow”.

No dia 28 de junho de 2017, por volta das 03h40m, o indiciado, Eloy Carlos de Lima Neto saiu, juntamente com Lucas Gomes Santos, do bairro Bom Parto, na cidade de Maceió, rumo ao Francês. No momento da ação, “Atalaia” teria dito a Lucas que precisava de uma carona para fazer uma cobrança em Marechal Deodoro.

Quando estavam próximo da residência da vítima, “Atalaia” determinou que Lucas parasse o automóvel e foi até ao encontro do surfista, e efetuou disparos de arma de fogo. Concluída a empreitada criminosa, os investigados voltaram a Maceió.

O delegado disse ainda que os suspeitos Eloy Carlos de Lima Neto e Waldemar de Oliveira Junior já se encontram presos.

Com o indiciamento dos suspeitos, o delegado dá por concluído o caso, sendo que já enviou o inquérito ao Ministério Público local, cabendo a partir de agora este órgão analisar o conjunto probatório produzido e denunciar os investigados para que respondam pelo crime cometido.

“Os acusados Eloy Carlos de Lima Neto e Waldemar de Oliveira Junior possuem extensa ficha criminal. Waldemar possui uma identidade falsa em nome de Paulo Santos Pereira, quando foi ouvido ele nos passou esse nome. Então ele também foi indiciado pelo crime de falsa identidade”, disse Colombelli.

A autoridade policial disse ainda que Waldemar foi autuado pela prática dos delitos de homicídio qualificado, e falsa identidade, Eloy por homicídio qualificado, e Lucas por partícipe no homicídio qualificado.