Bebê com má formação fetal nasce com quatro olhos e dois narizes em Palmeira dos Índios

Por Redação com TNH1 13/08/2017 17h05 - Atualizado em 14/08/2017 11h11
Por Redação com TNH1 13/08/2017 17h05 Atualizado em 14/08/2017 11h11
Bebê com má formação fetal nasce com quatro olhos e dois narizes em Palmeira dos Índios
Foto: Divulgação
Um caso raro de má formação fetal foi registrado neste fim de semana na Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios. Uma jovem de 21 anos, deu a luz a duas meninas gêmeas, mas durante o parto cesariana a equipe médica percebeu que uma das crianças possuía o que parecia uma segunda cabeça, além do que seriam quatro olhinhos, dois narizes, e lábios leporinos.

Apesar dos esforços médicos, a criança morreu poucos minutos após o parto. A segunda bebê permanece internada na UTI neonatal da unidade de saúde, mas seu estado de saúde não foi divulgado.

A família das gêmeas não autorizou a divulgação de imagens da criança. A equipe hospitalar informou que não dará declarações a respeito, pelo menos por enquanto.

A assessoria de comunicação do IML explicou que bebês mortos só são encaminhados para o instituto se houver suspeita de violência. Em casos de morte natural, eles são liberados para sepultamento da maternidade diretamente para a família.

Especialista comenta

Em contato com o ginecologista e obstetra, com formação em Medicina Reprodutiva nos EUA, Marco Cavalcanti, a redação foi informada que há raridade de casos como o registrado em Palmeira. “Essa má formação ocorre no momento da divisão celular, ainda na fase embrionária”, disse o especialista. “É como se a separação ocorresse com certo atraso, causando a anomalia”, acrescentou.

“É bem provável que se tratasse de trigêmeos, separados em duas placentas distintas, ou seja, dois deles estariam em uma placenta e o terceiro, em outra”, argumentou Marco Cavalcanti.

O médico explica que a medicina ainda não sabe os motivos que levam ao atraso celular, causando a má formação. “É preciso estar atentos ao exames de pré-natal pois o ultrassom morfológico já aponta qualquer anomalia a partir da 12ª semana de gravidez”, aconselhou.