Estado transfere 100 presos suspeitos de planejar crimes de Maceió para Agreste

Por Redação com Gazetaweb 21/10/2016 10h10 - Atualizado em 21/10/2016 13h01
Por Redação com Gazetaweb 21/10/2016 10h10 Atualizado em 21/10/2016 13h01
Estado transfere 100 presos suspeitos de planejar crimes de Maceió para Agreste
Foto: Divulgação
Uma grande operação foi montada, na manhã desta sexta-feira (21), para poder transferir cem reeducandos do sistema prisional de Maceió para o Presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano. A medida foi tomada com autorização da 16ª Vara Criminal da Capital (Execuções Penais), que foi provocada por um pedido expresso da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).

O setor de inteligência da Segurança Pública fez uma investigação minuciosa e descobriu sinais de que estes detentos tinham participação direta em crimes ocorridos fora do sistema prisional. Ou seja, de dentro das celas eles conseguiam orquestrar os delitos. Alguns deles são suspeitos de envolvimento na onde de ataques a ônibus na capital.

Estão sendo transferidos para o Presídio do Agreste 70 reeducandos da Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti, 18 do Presídio Cyridião Durval e mais 12 do Presídio de Segurança Máxima de Maceió (PSM), totalizando 100.

A transferência está sendo coordenada pelo secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Marcos Sérgio Freitas. Ele conta com cerca de 70 homens para o translado de Maceió até a cidade de Girau do Ponciano, divididos em agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), da Polícia Civil; militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e do Grupamento Aéreo da SSP; além de agentes do Grupo de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit), do próprio sistema prisional.

De acordo com coronel Marcos Sérgio Freitas, a transferência é motivada por claros indícios de que estes detentos estariam articulando e ordenando crimes de dentro dos presídios. Ele avalia que, no Presídio do Agreste, que dispõe de estrutura de penitenciária de segurança máxima, estes presos não consigam se articular com criminosos ainda soltos.