Servidores da Ufal farão assembleia nesta quarta para definir possibilidade de greve

Por Redação com Gazeta Web 27/09/2016 18h06 - Atualizado em 27/09/2016 22h10
Por Redação com Gazeta Web 27/09/2016 18h06 Atualizado em 27/09/2016 22h10
Servidores da Ufal farão assembleia nesta quarta para definir possibilidade de greve
Foto: Ilustração
Com o objetivo de debater uma série de demandas das categorias e planejar um calendário par o movimento grevista, servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) participam, nesta quarta-feira (28), de uma assembleia geral nesta, no Centro de Interesse Comunitário, nas dependências do Campus A.C.Simões.

A assembleia está prevista para ter início às 16h e será promovida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal). A discussão segue uma tendência nacional de mobilização, levando em conta o posicionamento das três centrais sindicais envolvidas na luta: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e CSP-Conlutas.

"Nosso intuito não é fazer uma greve de forma isolada, mas sim, caminhar em conjunto com as centrais, ou seja, seguindo o movimento nacional. Entretanto, amanhã será o dia da Ufal, o dia em que iremos discutir a situação dos docentes e técnicos administrativos, além de outros profissionais da universidade. Além disso, começaremos a construir o calendário de lutas, com a possibilidade de deflagração de greve já na segunda quinzena do próximo mês", afirma André Aguiar, assessor de comunicação da Adufal.

A principal pauta a ser discutida na assembleia geral diz respeito ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241/16 e ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, que são medidas de ajuste fiscal do governo Temer. Segundo os docentes, elas penalizam os serviços públicos e a classe trabalhadora, na tentativa de conter a dívida pública dos estados.

"Temos que levar em conta que profissionais de outros segmentos já estão em greve. Ressaltamos, porém, que a greve geral é uma construção coletiva, abrangendo todos os trabalhadores que atuam nos campi da universidade", reforça André.
A paralisação por tempo indeterminado deverá ter início na segunda quinzena de outubro.