Três delegacias devem investigar assalto a ônibus que deixou mortos em Maceió

Por Redação com G1 Alagoas 30/08/2016 07h07 - Atualizado em 30/08/2016 10h10
Por Redação com G1 Alagoas 30/08/2016 07h07 Atualizado em 30/08/2016 10h10
Três delegacias devem investigar assalto a ônibus que deixou mortos em Maceió
Um dos suspeitos morreu durante troca de tiros dentro de um ônibus no Jacintinho. - Foto: Marcio Chagas/G1
As delegacias de Homicídios, Roubos e o 9º Distrito Policial da capital vão investigar o roubo a ônibus ocorrido na manhã desta segunda-feira (29) no bairro do Jacintinho, em Maceió e que deixou duas pessoas mortas e outras duas feridas, entre elas um sargento da PM. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil (PC).

O caso foi registrado por volta de 9h, em um ônibus fazia a linha São Jorge/Jacintinho. Quando o coletivo passava pela Rua Coronel Paranhos três pessoas anunciaram um assalto.

O sargento José Ferreira de Araújo, 51, que estava à paisana, reagiu e houve troca de tiros. Ele foi baleado e atingiu dois suspeitos. Um deles, Claudio José da Silva Júnior, 24, morreu dentro do ônibus. O outro suspeito fugiu ferido.

A PM disse ainda que um passageiro, o idoso Alonso Lopes de Souza, 66, chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

O militar foi levado para o HGE. A assessoria do hospital informou que o estado de saúde dele é gravíssimo.

Ainda segundo a polícia, uma mulher que estava com os assaltantes pegou a arma do militar antes da fuga. O delegado Nivaldo Aleixo, do 9º DP disse, no entanto, que a mulher fugiu com a arma e o celular de um dos suspeitos, onde havia mensagens trocadas entre eles para organizar o assalto.

A Polícia Militar informou que fez rondas e conseguiu prender um casal suspeito de participar do assalto. A assessoria de comunicação da PC disse, no entanto, que ninguém foi preso.

Equipes da PM isolaram o local para aguardar a chegada de peritos do Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Medicina Legal (IML).

O motorista do ônibus, Wellington Marinho, contou que a ação foi na parte da frente do coletivo. "Ouvi os disparos e depois vi corpos no chão. Uma pessoa pedia ajuda e um passageiro atingido já caiu no chão quando a porta abriu. Só ouvi as pessoas gritando, tinha criança e mulher dentro do ônibus. Depois, uma mulher entrou no ônibus, pegou uma arma e fugiu", falou.