Em protesto, servidores estaduais de AL cobram direitos salariais

Por Redação com G1-AL 23/08/2016 16h04 - Atualizado em 23/08/2016 19h07
Por Redação com G1-AL 23/08/2016 16h04 Atualizado em 23/08/2016 19h07
Em protesto, servidores estaduais de AL cobram direitos salariais
Foto: Roberta Cólen/G1
Servidores do estado realizaram um ato na tarde desta terça-feira (23) na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Eles reivindicam direitos salariais, que segundo eles, não estão sendo cumpridos.

Uma das categorias presentes à manifestação foi a dos servidores da ALE, que também fizeram uma paralisação de advertência, decidindo não trabalhar nesta terça. Eles reclamam que estão sem receber data-base entre os anos 2010 a 2015.
Além disso, eles apontam várias irregularidades que estariam sendo cometidas pela Mesa Diretora, como o não pagamento do terço de férias aos ativos, não despache de processos administrativos de ativos e inativos (previdência, aposentadoria e isenção de impostos de renda) e corte de salário de servidores sem devolução do valor subtraído.

A categoria reclama que enquanto muitos passam por dificuldades, a Casa investiu RS 3 milhões em agência de publicidade para fazer propaganda.


O outro protesto é dos servidores da Educação, Saúde e agentes penitenciários. Estes reclamam do Projeto de Lei Estadual que fixa os valores de insalubridade e periculosidade dos servidores estaduais.

Segundo eles, o problema do projeto de lei é que os adicionais serão feitos de acordo com a carga horária e também pelo grau de escolaridade, o que antes era feito em cima do subsídio.

"A gente entrou com uma ação no Tribunal de Justiça porque não estava recebendo. O TJ deu ganho a ação, mas para isso era preciso uma lei para regulamentar. Então o estado criou esse projeto de lei e encaminhou à ALE. Só que ele [PL] não vai trazer os adicionais em cima do salário, que inclusive já está defasado", disse a servidora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal) Leopoldina da graça Correia.

Ainda de acordo com a categoria, a fixação não pode ser feita porque não vai ser igual em direitos. "Fala-se em equidade, mas vai rebaixar uns e elevar outros. O projeto se contrapõe com tudo o que ele fala", afirmou a vice-presidente dos servidores da Uncisal Maria José.