Alagoas ultrapassa a marca de 400 reeducandos empregados fora do presídio

Por Agência Alagoas 30/07/2016 17h05 - Atualizado em 30/07/2016 20h08
Por Agência Alagoas 30/07/2016 17h05 Atualizado em 30/07/2016 20h08
Alagoas ultrapassa a marca de 400 reeducandos empregados fora do presídio
Foto: Divulgação
Nesta semana, o Governo de Alagoas conseguiu atingir uma marca inédita. Mais de quatrocentos custodiados foram inseridos em atividades laborais fora do sistema prisional. A oferta de trabalho representa não só uma oportunidade para os reeducandos recomeçarem suas vidas com dignidade, mas também segurança para sociedade. Apenas 2% dos apenados que trabalham no Estado viram reincidentes, a menor taxa do país.

A ação foi possível graças ao trabalho do setor de Reintegração Social da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) que tem firmado parcerias com dezenas de empresas públicas e privadas para empregar os custodiados. Mas antes disso, eles passam por uma avaliação disciplinar, participam de qualificações e, caso obtenham um bom aproveitamento, são selecionados para ingressar nas empresas conveniadas.

Além de serem inseridos no âmbito social por meio dos serviços desenvolvidos, os trabalhadores recebem auxílio financeiro e têm direito a remição na pena, é o que determina a Lei de Execuções Penais. Nos últimos três dias, três novas empresas firmaram convênio para fortalecer o projeto da Seris e transformar a vida de mais de 25 reeducandos dos regimes aberto e semi-aberto através do trabalho, foram elas: Fapeal, Desenvolve, Cepal.

Para o presidente da Desenvolve, Rafael Brito, fazer parte do projeto da Reintegração Social significa quebrar paradigmas. “Queremos ofertar condições dignas para promover a ressocialização e mostrar para as pessoas a importância deste trabalho na vida delas. Trata-se de uma grande ação que além de tudo, ainda evita a reincidência de crimes em Alagoas. A Seris está de parabéns por essa grande iniciativa”, salienta.

De acordo com o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas, a Reintegração Social funciona porque há um trabalho sério, no qual os custodiados são selecionados de acordo com suas competências, otimizando os serviços prestados. “O nosso índice de reincidência é o melhor do Brasil, graças ao apoio recebido pelo governador Renan Filho e demais parceiros sensíveis a esse projeto”.