Jovem morto em confronto, após assalto, trabalhava no Centro de Operações da PM

Por Redação com Gazeta Web 28/07/2016 17h05 - Atualizado em 28/07/2016 20h08
Por Redação com Gazeta Web 28/07/2016 17h05 Atualizado em 28/07/2016 20h08
Jovem morto em confronto, após assalto, trabalhava no Centro de Operações da PM
Foto: Reprodução/Facebook
O jovem Thiago Santos Mesquita, de 18 anos, que foi morto durante uma perseguição policial na última terça-feira trabalhava como operador do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), acionando as equipes da Polícia Militar de Maceió para a ocorrência de crimes. A informação foi confirmada pela Secretaria Segurança Pública.

De acordo com o secretário de Segurança, Lima Júnior, após ser detectado o envolvimento do jovem em crimes, uma investigação criminal foi determinada sobre os demais operadores, que passam por seleção feita através de um trabalho realizado pelo Serviço de Promoção e Bem Estar Comunitário (Soprobem).

Vários militares se manifestaram nas redes sociais e reagiram com revolta ante à fragilidade do sistema empregado para analisar os nomes dos operadores do Ciosp. Segundos os policiais, quando eles estão na pré-seleção para entrar na Polícia Militar até exames toxicológicos são realizados para constatar se há uso de drogas.

Suspeitos mortos

Durante a ação que resultou na morte de Thiago Santos, também morreram Bruno Feijó da Silva, de 17 anos, e Keleison Jamisson dos Santos, de 21 anos. Eles chegaram a ser socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram aos ferimentos.

Os suspeitos teriam tomado de assalto um veículo Celta de propriedade de um policial militar. O crime teria sido realizado no bairro do Jacintinho e, após a perseguição, já no bairro do Bebedouro, militares da Radiopatrulha teriam sido recebidos à bala.