Operadora de caixa foi assassinada porque ex-marido não aceitava o fim do relacionamento

Por Redação com GazetaWeb 28/07/2016 14h02 - Atualizado em 28/07/2016 18h06
Por Redação com GazetaWeb 28/07/2016 14h02 Atualizado em 28/07/2016 18h06
Operadora de caixa foi assassinada porque ex-marido não aceitava o fim do relacionamento
Foto: GazetaWeb
A operadora de caixa Maria Claudinete Catum, assassinada enquanto trabalhava em um supermercado na cidade de Penedo, em fevereiro deste ano, morreu porque o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento, disse Guilherme Lusten, delegado do caso.

Genilson Ferreira Silva, 39 anos, acusado de matar a ex-mulher, foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (28), em entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no centro de Maceió. Ele foi capturado na Venezuela. O suspeito teria então ameaçado Claudinete, através de mensagens de texto pelo celular.

"O crime foi premeditado. Ele começou com ameaças, depois a frequentar o supermercado, comprou a arma e ainda conversou com amigos dela. Em plena luz do dia, ele entrou no supermercado, passou pelo corredor e atirou na direção dela", explicou o delegado.

Iusten disse que os agentes da regional de Penedo e da gerência de polícia judiciária concluíram as investigações em 24 horas e que o acusado foi rastreado.

Após o crime Genilson fugiu para São Sebastião, pegou um ônibus para São Paulo e em seguida foi para Mato Grosso, de lá, ele cruzou a fronteira e partiu para a Venezuela.

"Conseguimos capturá-lo através da interpolação. Foram feitas as tratativas internacionais e trouxemos ele há um mês. Ele estava no presídio em Roraima. Desembarcou hoje em Alagoas e seguirá para o Ciridião Dirval. O processo tramita na 4ª Vara Criminal de Penedo", informou o delegado.

O acusado do crime se diz inocente. "Eu não fiz ameaça nenhuma. Fiquei com ela um mês. Soube da morte pela minha irmã quando estava em arapiraca. Disse a ela que acabasse o relacionamento com a pessoa, que não era correta. Não sei quem a matou", alegou Genilson Ferreira.