PM ocupa sistema prisional em Maceió para garantir visitas no fim de semana

Por Redação com Gazetaweb 28/05/2016 07h07 - Atualizado em 28/05/2016 10h10
Por Redação com Gazetaweb 28/05/2016 07h07 Atualizado em 28/05/2016 10h10
PM ocupa sistema prisional em Maceió para garantir visitas no fim de semana
Foto: Divulgação
Por determinação do governador Renan Filho, a Polícia Militar ocupa, desde as primeiras horas da manhã deste sábado (28), as unidades do sistema prisional de Maceió. A intenção da medida, segundo a assessoria de imprensa da corporação, é garantir a ordem, a paz e os direitos de familiares e dos próprios reeducandos. As visitas devem ser liberadas neste fim de semana. A ocupação é por tempo indeterminado (até que dure a inquietação no sistema).

Cerca de 60 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP) foram mobilizados e se concentram à porta dos presídios. Por meio deles, a visitação que ocorre aos fins de semana deve ser assegurada. Não há informações de ocupação do Presídio de Segurança Máxima do Agreste, instalado no município de Girau do Ponciano.

A ação deste sábado está sendo coordenada diretamente pelo comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio, e pelos comandantes dos dois batalhões especializados. Não há previsão de desocupação.

Também foram peças importantes para esta decisão os secretários de Segurança Pública, coronel Paulo Domingos Lima Júnior e o de Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas.

As visitas e as escoltas estão suspensas no complexo prisional de Maceió desde o início da greve dos agentes penitenciários, o que já gerou inúmeros protestos por parte de familiares.
A assessoria de imprensa da PM informou que a negociação com a classe de servidores dos presídios permanece, mas a ocupação foi necessária "para garantir os direitos dos reeducandos e famíliares e reestabelecer a paz nas unidades".

A categoria paralisou as atividades para cobrar a implantação de um novo piso salarial, melhores condições de trabalho e a realização de um concurso público para suprir a carência de efetivo.