Polícia Civil prende homem que cometeu crime de feminicídio, em AL

Por Ascom/ PC 27/05/2016 15h03 - Atualizado em 27/05/2016 18h06
Por Ascom/ PC 27/05/2016 15h03 Atualizado em 27/05/2016 18h06
Polícia Civil prende homem que cometeu crime de feminicídio, em AL
Estevan Pereira dos Anjos , 66 anos - Foto: Ascom/ PC
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), comandados pelo delegado Antônio Henrique Pinto de Farias, prenderam nesta sexta-feira (27), Estevan Pereira dos Anjos, de 66 anos, conhecido como “Galego”, que assassinou sua ex-companheira, em Maceió.

O acusado foi localizado e preso pela equipe da especializada, no bairro do Trapiche da Barra, em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo juiz Sóstenes Alex Costa, da 7ª Vara Criminal da Capital.

“Estevam cometeu um crime recentemente positivado no código penal, denominado feminicídio. Quando o homicídio é qualificado pelo viés de ter sido cometido na condição de violência doméstica, que é o artigo 121, parágrafo 2º inciso VI”, disse o delegado Antônio Henrique.

O preso executou a vítima, identificada como Valdenice Silva Santos, utilizando uma arma de fogo, no dia 12 de janeiro do corrente ano, na Grota do Rafael, no bairro de Cruz das Almas. Na ocasião ele arrombou a porta da residência disparando vários tiros contra ela, que faleceu no local.

Assim que o crime foi cometido, a equipe da DHC se deslocou ao local, realizou os levantamentos iniciais, e intimou testemunhas. Segundo o delegado Rodrigo Sarmento, que apurou o fato, as testemunhas relataram que a vítima vivia se mudando para não ser encontrada pelo ex-companheiro, que chegou a ameaçar toda a família dela, e até vizinhos.

Após consulta no sistema da PC, Sispol, foi constatado que Estevan já havia sido preso em flagrante por policiais da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), por ter agredido fisicamente a vítima, em setembro de 2015. Após a prisão ele foi autuado pelo delegado plantonista na Central de Flagrantes I, onde passou a responder criminalmente pela Lei Maria da Penha. Outra mulher e um filho dela, também foram agredidos por ele, nos anos de 2010 e 2011.