Sem acordo, nova reunião é marcada entre policiais civis e governo de AL
Mesmo com a intermediação do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Washington Luiz Damasceno, representantes do governo do Estado e do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) não chegaram a um acordo para finalizar a greve da categoria que já dura 10 dias.
A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (28) no prédio do TJ-AL e contou com a presença de representantes do Sindicado dos Policiais de Alagoas (Sindpol), o Secretário de Estado da Segurança, Coronel Lima Júnior, e o Procurador Augusto Galvão, que estavam representando o governo.
Segundo a assessoria de comunicação do Sindpol, uma nova reunião entre as partes foi marcada para a tarde da sexta-feira (29), às 17h, na Escola de Magistratura, no Farol, em Maceió.
Mesmo sem a reunião chegar a um acordo, o presidente do TJ, Washington Luiz Damasceno, acredita que o encontro foi bastante produtivo.
"Já temos um balizamento das reivindicações e contra propostas. Só não houve o fechamento de um acordo porque o secretário da Seplag, Christian Teixeira, está fora do estado, mas retorna amanhã e participará da nova reunião. Tenho a impressão de que com a presença dele é bem possível que cheguemos a uma conclusão positiva em torno dessa paralisação dos policiais civis”, diz o desembargador
Neste novo encontro o governo do Estado pretende homologar um documento onde se compromete a retomar a negociação sobre o piso salarial da categoria no mês agosto; proposta esta que já foi rejeita pelos policiais.
Na reunião desta quinta-feira também foi comunicado que os policiais que estão ocupando o Porto de Maceió devem liberar a área. Esta desocupação deve ocorrer ainda na manhã da sexta-feira, quando a proposta do governo será apresentada pelo representante do Sinpol aos policiais que se encontram no local.
Sobre a ocupação, o desembargador afirmou que não concorda com a atitude dos grevistas. “Colocamos com muita ênfase que a paralisação não tem nada a ver com a ocupação do Porto. A desocupação deve ser imediatamente obedecida porque existe uma ordem judicial. E ordem judicial não se discute, pode-se até recorrer, mas tem que se dar cumprimento e os transtornos que têm sido causados à sociedade são muito grandes”, diz.
Proposta do Governo
O governo de Alagoas ofereceu aos policiais civis, durante reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (28), uma proposta para que a greve fosse suspensa. No entanto, a categoria rejeitou a oferta e decidiu manter a greve.
A oferta do governo incluía o pagamento de todas as progressões, cerca de 900 processos e de 300 mil reais/mês, relativos ao retroativo, até o mês de dezembro e dar andamento à negociação do piso salarial, a partir do mês de agosto, tendo como base o valor de R$ 3.600.
A proposta foi recusada em unanimidade por mais de 300 policiais, que se reuniram em assembleia geral e deliberaram manter a greve com realização de mobilização em frente ao Porto. Para eles, a proposta não atendeu a pauta de reivindicações, que trata de 23 itens, em destaque o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia.
A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (28) no prédio do TJ-AL e contou com a presença de representantes do Sindicado dos Policiais de Alagoas (Sindpol), o Secretário de Estado da Segurança, Coronel Lima Júnior, e o Procurador Augusto Galvão, que estavam representando o governo.
Segundo a assessoria de comunicação do Sindpol, uma nova reunião entre as partes foi marcada para a tarde da sexta-feira (29), às 17h, na Escola de Magistratura, no Farol, em Maceió.
Mesmo sem a reunião chegar a um acordo, o presidente do TJ, Washington Luiz Damasceno, acredita que o encontro foi bastante produtivo.
"Já temos um balizamento das reivindicações e contra propostas. Só não houve o fechamento de um acordo porque o secretário da Seplag, Christian Teixeira, está fora do estado, mas retorna amanhã e participará da nova reunião. Tenho a impressão de que com a presença dele é bem possível que cheguemos a uma conclusão positiva em torno dessa paralisação dos policiais civis”, diz o desembargador
Neste novo encontro o governo do Estado pretende homologar um documento onde se compromete a retomar a negociação sobre o piso salarial da categoria no mês agosto; proposta esta que já foi rejeita pelos policiais.
Na reunião desta quinta-feira também foi comunicado que os policiais que estão ocupando o Porto de Maceió devem liberar a área. Esta desocupação deve ocorrer ainda na manhã da sexta-feira, quando a proposta do governo será apresentada pelo representante do Sinpol aos policiais que se encontram no local.
Sobre a ocupação, o desembargador afirmou que não concorda com a atitude dos grevistas. “Colocamos com muita ênfase que a paralisação não tem nada a ver com a ocupação do Porto. A desocupação deve ser imediatamente obedecida porque existe uma ordem judicial. E ordem judicial não se discute, pode-se até recorrer, mas tem que se dar cumprimento e os transtornos que têm sido causados à sociedade são muito grandes”, diz.
Proposta do Governo
O governo de Alagoas ofereceu aos policiais civis, durante reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (28), uma proposta para que a greve fosse suspensa. No entanto, a categoria rejeitou a oferta e decidiu manter a greve.
A oferta do governo incluía o pagamento de todas as progressões, cerca de 900 processos e de 300 mil reais/mês, relativos ao retroativo, até o mês de dezembro e dar andamento à negociação do piso salarial, a partir do mês de agosto, tendo como base o valor de R$ 3.600.
A proposta foi recusada em unanimidade por mais de 300 policiais, que se reuniram em assembleia geral e deliberaram manter a greve com realização de mobilização em frente ao Porto. Para eles, a proposta não atendeu a pauta de reivindicações, que trata de 23 itens, em destaque o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia.
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