PM pede à namorada para estuprar suas duas filhas como 'prova de amor'

Por Redação com R7 02/10/2015 07h07
Por Redação com R7 02/10/2015 07h07
PM pede à namorada para estuprar suas duas filhas como 'prova de amor'
Foto: Reprodução/ R7
Um Policial Militar do 14º Batalhão da cidade de Sousa, na Paraíba, é suspeito de tentar aliciar as duas filhas da namorada, uma criança de quatro anos e uma adolescente de 14. O homem dizia que o desejo de manter relações sexuais com as meninas era uma "obsessão" e que, caso ela promovesse a realização desse desejo, seria como uma prova de amor da companheira.

A namorada, por sua vez, tratou o caso de forma suspeita. A polícia teve conhecimento do caso depois que as imagens das conversas entre o casal foram parar nas redes sociais. A filha de 14 anos seria a responsável pela divulgação das imagens, com medo de que a mãe, uma hora, aceitasse a proposta. Em uma das conversas, o PM diz que comprou remédios para dopar as garotas e, assim, cometer o estupro.

Em outra parte da conversa, o suspeito diz: "Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua própria filha". A mãe, de forma surpreendente, diz apenas: "Ela é virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu".

Em outro trecho da troca de mensagens, o PM diz que é obcecado pela ideia de estuprar as filhas da namorada. Segundo o comandante do batalhão, o PM foi afastado e aguardará as investigações da Justiça comum longe das funções.

— Ele não tinha problemas de comportamento.

Os celulares da mãe e do suspeito foram recolhidos e passarão por perícia. A delegada que está a frente do caso, Ivini Cordeiro, afirmou que está claro que as mensagens não são falsas e foram enviadas do perfil do suspeito.

De acordo com o advogado, o suspeito, que é casado, assumiu que mandou as mensagens, mas com o propósito de forçar a namorada a terminar o relacionamento, porque ele já vinha tentando e ela não concordava.

— Ele disse nunca ter tido nenhuma intenção de manter qualquer tipo de relacionamento com qualquer uma das meninas.

A identidade do suspeito e da mãe foram preservadas para não comprometer as investigações.

Em nota, ainda informal, um capitão do 14º BPM informou quais medidas serão tomadas.

Confira a nota:

"Ao tempo em que cumprimento a todos desse grupo, venho na condição de subcomandante 14 BPM inicialmente lamentar e salientar a posição de resignação do Cmdo diante as noticias desabonadoras que vem sendo veiculadas acerca de um policial militar deste Batalhão. Dizer que antes d tudo temos o dever de sermos imparciais e firmes em relação ao caso. Dizer que o alto comando da corporação esta ciente e não se furtara da atribuição da responsabilidades na esfera administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar. Requerer dos homens honrados e de bem que ao nosso lado envergam a farda e c orgulho representam nosso 14 BPM q sejam prudentes nas suas ações e comentários, pois nossa postura enquanto militares não há de ser outra que a de sermos comedidos e temperantes apesar de toda indignação e "revolta". Por fim me posiciono pela manutenção das boas praticas de bem e d compromisso inegável e incondicional d zelar pela incolumidade das pessoas deixando bem claro q atitudes como esta q esta em foco eh no mínimo abominável d ponto d vista ético cristão e absolutamente n traduz a essência do caráter dos policiais militares d nosso estado q diariamente n se cansam d dar a própria vida em prol d pessoas d bem. Att. ESAÚ DE LUCENA - Cap SCmt do 14 BPM."

 
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