Mulher que mentiu afirmando ser funcionária da SMTT de Arapiraca é presa por comandar quadrilha

Por Redação com Assessoria 02/09/2015 14h02
Por Redação com Assessoria 02/09/2015 14h02
Mulher que mentiu afirmando ser funcionária da SMTT de Arapiraca é presa por comandar quadrilha
Foto: Ascom/PC
Na manhã desta quarta-feira (2), agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, prenderam  três pessoas acusadas de falsificar documentos de concessão de licenças – as conhecidas “praças” - de táxis.

O delegado Manoel Acácio informou que o grupo criminoso vendia documentos falsos por preços que variavam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, vinha sendo investigado há pelo menos quatro meses. A concessão autêntica custa em torno de R$ 80 mil. Uma das vítimas chegou a pagar um total de R$ 100 mil à quadrilha.

Apesar do grupo receber os pagamentos pela concessão, a licença nunca era entregue.

O prestador de serviço do sistema penitenciário Marcos Antônio Rodrigues da Silva, 41 anos, Irlane Cássia da Silva Lins, 30, e a cabeleireira Nicácia Silva Dias, de 35 anos, tiveram as prisões preventivas decretadas pela 17ª Vara da Capital, e foram localizados na região do Tabuleiro.

Os três foram apresentados em entrevista coletiva, que teve também a presença do diretor da Deic, delegado Ronilson Medeiro.
Na residência de Marcos, os policiais civis encontraram granada e munições, calibre 38.

Irlane Cássia, desde o momento em que foi presa, insistiu - inclusive diante do delegado - ser funcionária da SMTT de Arapiraca, no cargo de coordenadora do setor de multas.

"Procuramos saber se a Irlane era funcionária, mas a SMTT negou. Por causa disso, ela também poderá ser autuada por falsidade ideológica. Ela seria a mentora dos golpes; aliciava os interessados, conseguia número de praças e travestia como documento verdadeiro”, explicou o delegado Manoel Acácio.

O delegado destacou que a SMTT não concedeu praças na atual administração municipal e, por isso, quem tiver conseguido uma licença irregularmente, pode ser autuado em blitze da polícia.

A polícia prossegue com as investigações e existe a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas com o grupo criminoso.