Energia eólica pode ser alternativa produtiva para o Canal do Sertão
Concluir o Canal do Sertão é só o começo. O Governo de Alagoas já está buscando formas de utilizar a estrutura condutora de água como solução para as questões que afetam diariamente a população sertaneja, principalmente os produtores agrícolas.
Além disso, esses desafios têm que ser pensados a partir das novas condições de sustentabilidade do planeta, que demanda o uso de energias limpas, como a solar e a eólica, e o uso mais racional da água.
Numa convergência de esforços, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), promoveram nesta quinta-feira, 2, uma reunião entre pesquisadores do Instituto de Computação Universidade Federal de Alagoas e gestores públicos.
“O foco desta reunião não é mais pesquisa, é um produto. A Secti está reunindo interesses comuns e soluções potenciais para as nossas necessidades emergentes”, indicou Pablo Viana, gestor da pasta de Ciência,T&I, para introduzir o kit de irrigação automático e autossustentável que foi apresentado aos secretários de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Alexandre Ayres; do Trabalho e Emprego, Rafael Brito; e para o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes.
Eles tiveram a oportunidade de conhecer o protótipo de uma estação energética de baixo custo, integrada por um painel solar e uma torre eólica, para rodar um sistema de irrigação capaz de economizar água e energia e fornecer dados para o melhor aproveitamento possível das poucas áreas cultiváveis do semiárido alagoano.
Na concepção, os pesquisadores levaram em conta o gasto energético para irrigar um hectare e suprir as necessidades de uma casa de família típica da zona rural de Alagoas. Além disso, o sistema é autossustentável e conta com um software capaz de coletar dados e otimizar o uso da água a partir de informações do próprio local sobre seu solo, os vegetais que serão plantados e a meteorologia.
O produto foi desenvolvido a partir de uma pesquisa feita com recursos disponibilizados pela Fapeal, através de chamada pública que selecionou três projetos focados no Canal do Sertão.
Fábio Guedes, diretor-presidente da Fapeal, acredita que está havendo um esforço perceptível de integração entre a academia, o governo e o setor produtivo para aliar a produção de conhecimento às vocações de Alagoas para a inovação tecnológica: “Energias limpas são uma grande perspectiva”, analisa.
Respostas para o dia a dia
O protótipo foi bem recebido, levando em conta questões práticas de infraestrutura e gestão necessárias para prover acesso de fato às populações que se encontram em posição de serem beneficiadas pela água do Canal.
“A Semarh tem um grande necessidade de sistemas digitais capazes de medir automaticamente a quantidade de água licenciada para cada produtor”, comentou Alexandre Ayres, da Semarh.
Já Rafael Brito (Trabalho e Emprego), observou que a introdução de inovações tecnológicas gera novos empregos nos setores de manutenção e serviço, porém, o impacto é ainda maior quando se utiliza a irrigação para o cultivo de frutas e leguminosas.
Na perspectiva da governança, porém, continuam os desafios relativos a custos e financiamentos, para tornar a tecnologia acessível a um número significativo de produtores, além da necessidade de mudar uma cultura arraigada de práticas não-sustentáveis.
A boa notícia é que a inovação tecnológica voltada à sustentabilidade também já está despontando como alternativa de viabilidade econômica.
De acordo com os desenvolvedores do protótipo presentes na reunião, os professores da Ufal Davi Brito e Márcio Ribeiro, o uso de energias alternativas gera 2,5 vezes empregos a mais do que o uso de combustíveis fósseis, e há um aumento de 50% por cento na eficiência de produção energética quando se utiliza duas fontes renováveis, no caso, a solar e a eólica.
Além disso, esses desafios têm que ser pensados a partir das novas condições de sustentabilidade do planeta, que demanda o uso de energias limpas, como a solar e a eólica, e o uso mais racional da água.
Numa convergência de esforços, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), promoveram nesta quinta-feira, 2, uma reunião entre pesquisadores do Instituto de Computação Universidade Federal de Alagoas e gestores públicos.
“O foco desta reunião não é mais pesquisa, é um produto. A Secti está reunindo interesses comuns e soluções potenciais para as nossas necessidades emergentes”, indicou Pablo Viana, gestor da pasta de Ciência,T&I, para introduzir o kit de irrigação automático e autossustentável que foi apresentado aos secretários de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Alexandre Ayres; do Trabalho e Emprego, Rafael Brito; e para o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes.
Eles tiveram a oportunidade de conhecer o protótipo de uma estação energética de baixo custo, integrada por um painel solar e uma torre eólica, para rodar um sistema de irrigação capaz de economizar água e energia e fornecer dados para o melhor aproveitamento possível das poucas áreas cultiváveis do semiárido alagoano.
Na concepção, os pesquisadores levaram em conta o gasto energético para irrigar um hectare e suprir as necessidades de uma casa de família típica da zona rural de Alagoas. Além disso, o sistema é autossustentável e conta com um software capaz de coletar dados e otimizar o uso da água a partir de informações do próprio local sobre seu solo, os vegetais que serão plantados e a meteorologia.
O produto foi desenvolvido a partir de uma pesquisa feita com recursos disponibilizados pela Fapeal, através de chamada pública que selecionou três projetos focados no Canal do Sertão.
Fábio Guedes, diretor-presidente da Fapeal, acredita que está havendo um esforço perceptível de integração entre a academia, o governo e o setor produtivo para aliar a produção de conhecimento às vocações de Alagoas para a inovação tecnológica: “Energias limpas são uma grande perspectiva”, analisa.
Respostas para o dia a dia
O protótipo foi bem recebido, levando em conta questões práticas de infraestrutura e gestão necessárias para prover acesso de fato às populações que se encontram em posição de serem beneficiadas pela água do Canal.
“A Semarh tem um grande necessidade de sistemas digitais capazes de medir automaticamente a quantidade de água licenciada para cada produtor”, comentou Alexandre Ayres, da Semarh.
Já Rafael Brito (Trabalho e Emprego), observou que a introdução de inovações tecnológicas gera novos empregos nos setores de manutenção e serviço, porém, o impacto é ainda maior quando se utiliza a irrigação para o cultivo de frutas e leguminosas.
Na perspectiva da governança, porém, continuam os desafios relativos a custos e financiamentos, para tornar a tecnologia acessível a um número significativo de produtores, além da necessidade de mudar uma cultura arraigada de práticas não-sustentáveis.
A boa notícia é que a inovação tecnológica voltada à sustentabilidade também já está despontando como alternativa de viabilidade econômica.
De acordo com os desenvolvedores do protótipo presentes na reunião, os professores da Ufal Davi Brito e Márcio Ribeiro, o uso de energias alternativas gera 2,5 vezes empregos a mais do que o uso de combustíveis fósseis, e há um aumento de 50% por cento na eficiência de produção energética quando se utiliza duas fontes renováveis, no caso, a solar e a eólica.
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